@MASTERSTHESIS{ 2021:266034278, title = {A lírica subalterna em canções feministas na América Latina: um feminismo unido pela emancipação de todas}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5617", abstract = "Nesta pesquisa é apresentada uma análise sobre as letras de canções latino-americanas feministas, objetivando o estudo de artistas latino-americanas e suas produções que contenham reflexões sobre denúncia social e que promovam questionamentos acerca da busca pela emancipação e decolonização da mulher, sob a ótica dos feminismos decoloniais latino americanos. Dentre as artistas e canções selecionadas, encontram-se: Krudas Cubensi – “Mi cuerpo es mío” (2014), Ana Tijoux – “Antipatriarca” (2014) e Elza Soares – “Deus há de ser” (2018), “O que se cala” (2018) e “Dentro de cada um” (2018). As seguintes questões incitadoras compõem esta pesquisa: “Como se caracterizam as subalternações das artistas das canções selecionadas neste corpus em seus contextos sociais, culturais e históricos?”; “Em que passo as canções apresentam a retomada de voz destas mulheres em seus contextos?”; e, “Como os movimentos feministas são apresentados nessas canções contemporâneas latino-americanas?”. Assim, busca-se compreender o contexto sociocultural dessas artistas, como sujeitas latino americanas; realizam-se os levantamentos dos conteúdos temáticos e dos recursos estilísticos da linguagem poética e artística explorados pelas cantoras em suas canções; e, relacionam-se os conteúdos temáticos aos formais, observando a crítica expressa nas canções e sua relação com a questão das sujeitas subalternas latino-americanas, por meio dos estudos feministas. O trabalho caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico. Para que se estabeleçam os conteúdos poéticos de canções, compreendidas como lírica subalterna latino americana, busca-se Borges (2000), Bosi (2010), Candido (1996), Ludmer (2014) e Paz (1982). Posteriormente, para o entendimento dos contextos nos quais as artistas se inserem e aos quais referenciam em suas líricas subalternas, parte-se de uma reflexão acerca da história e constituição das latino-americanas, com base em Canclini (2011), Todorov (2010), Hall (2003) e Santiago (2000); ainda enfatizando-se a decolonialidade latino-americana feminista por meio de Duarte (2003), Hollanda (2019a) e Lorde (2019c, 20149d). Em seguida, abordam-se as particularidades das canções dessas artistas, que englobam discussões sobre os movimentos feministas decoloniais, recorrendo-se a Adichie (2015, 2021), Anzaldúa (2019b), Bairros (2020), Bandeira (2019a), Berth (2019), Biroli (2014a, 2014b), Carneiro (2019b), Gonzalez (2019b, 2020), Hollanda (2020), Louro (1997, 2019), Lorde (2019c, 2019d), Lugones (2020), Preciado (2019b), Ribeiro (2019), entre outras. A partir das constatações alcançadas acerca das sujeitas subalternas simbolizadas em canções de artistas latino-americanas, compreende-se que, ao ocuparem seus espaços e vozes, tais sujeitas artistas revelam um acentuado caráter crítico feminista em relação às problemáticas sociais atuais latino-americanas, no sentido de emanciparem-se de modelos coloniais, patriarcais e machistas, oportunizando demais emancipações a outras mulheres.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }