@MASTERSTHESIS{ 2016:1017952663, title = {Qualidade de vida, ansiedade e depressão em pacientes renais crônicos em tratamento conservador}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/674", abstract = "Introdução: A doença renal crônica (DRC) apresenta alto impacto na saúde para os pacientes e para os serviços de saúde em todo o mundo e vem sendo considerada um importante problema de saúde pública. Os portadores de uma doença crônica ainda que o tratamento não seja invasivo tem que se adaptar as mudanças que esta acarreta, e que podem interferir na qualidade de vida (QV) e também nos níveis de ansiedade e depressão, dependendo da forma como são incluídas e aceitas no cotidiano. Objetivos: Avaliar os níveis de QV, ansiedade e depressão em pacientes portadores de DRC em tratamento conservador; investigar as características clínicas, sociodemográficas, laboratoriais e aspectos sobre o conhecimento da doença e seu tratamento de pacientes portadores de DRC em tratamento conservador e correlacioná-los com os níveis de QV, ansiedade e depressão; comparar os dados demográficos, clínicos e laboratoriais dos pacientes em função de ter ou não ansiedade e de ter ou não depressão; comparar os domínios de QV em função do sexo; comparar os dados demográficos, as variáveis ansiedade, depressão e QV conforme estadiamento da DRC em dois grupos. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo, exploratório e observacional, de corte transversal, realizado no Ambulatório do Curso de Medicina na especialidade de Nefrologia do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP). Foi utilizado questionário previamente elaborado para levantamento do perfil sociodemográfico e clínico da população estudada, o instrumento SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey) para análise da QV e o instrumento HADS (Hospital Anxiety and Depression Scale) para avaliação da ansiedade e depressão. Para análise dos dados utilizou-se o programa estatístico R (Core Team, 2013), foram realizados os testes de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, Exato de Fisher e t-Student, de acordo com a natureza das variáveis. O teste de correlação de Spearman foi realizado para correlacionar ansiedade, depressão e QV. Foi considerado nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliados 132 pacientes com idade média de 65,0 ± 14,0 anos, predominando o sexo masculino (55,3%) e a raça branca (83,3%). Os pacientes apresentaram tempo de acompanhamento médio de 56,4 ± 87,0 meses. Hipertensão arterial e diabete mellitus foram as principais comorbidades encontradas. Observamos pouco conhecimento sobre a doença. A ansiedade foi observada em 26,5% e a depressão em 37,1% dos pacientes. Foram observados baixos domínios 'limitação por aspectos físicos' e 'estado geral de saúde' na avaliação da QV. Houve correlação positiva entre ansiedade e depressão. Conclusão: Observamos prevalência elevada de ansiedade e depressão, bem como, baixa qualidade de vida na população estudada.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }