@MASTERSTHESIS{ 2021:1116190837, title = {Acesso e integralidade na saúde bucal no Brasil: análise a partir dos dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5602", abstract = "A presente pesquisa de natureza quantitativa, teve como objetivo geral analisar a evolução da assistência odontológica nas regiões do Brasil, em relação ao acesso e integralidade da atenção, a partir dos dados dos três ciclos do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. O programa foi implantado em 2011 e consistiu uma proposta de mudanças no funcionamento e oferta da Atenção Básica, com o objetivo de melhorar o acesso e a qualidade dos serviços. Os três ciclos ocorreram nos anos de 2011-2012, 2013-2014 e 2015-2018. Uma das fases do programa foi a avaliação externa, na qual profissionais de saúde e usuários responderam um questionário relativo ao processo de trabalho das equipes de referência, entre outros aspectos. Para realizar uma comparação válida foram selecionadas questões da avaliação externa, formuladas da mesma forma nos diferentes ciclos do programa, em um total de 18. Sobre o acesso foi analisada a inserção das Equipes de Saúde Bucal com base no total de equipes participantes dos três ciclos, e foram selecionadas três variáveis do primeiro e terceiro ciclo respondidas pelos usuários. Sobre integralidade foram selecionadas 14 variáveis, dos três ciclos do programa, respondidas pelos profissionais de saúde bucal. A amostra sobre acesso foi composta por 17.202 equipes no primeiro ciclo, 29.778 no segundo e 37.350 no terceiro, e por 46.362 usuários do primeiro e 62.161 do terceiro, a amostra sobre integralidade se consistiu 12.403 Equipes de Saúde bucal no primeiro ciclo, 18.364 no segundo e 22.993 no terceiro ciclo. Os dados foram coletados no site do Ministério da Saúde, agrupados por regiões do País, apresentados na forma de tabelas e gráficos e analisados por estatística descritiva (testes Qui-quadrado e Marascuilo). Entre os resultados observou-se: redução na proporção de equipes com saúde bucal no País de 72,1% no primeiro ciclo para 61,7% no segundo e 61,6% no terceiro ciclo, com os maiores valores nas regiões Nordeste 85,5% e Centro Oeste 83,4% no primeiro ciclo; crescimento no agendamento de primeira consulta de 56,0% no primeiro ciclo para 92,0% no terceiro; elevado atendimento à demanda espontânea, com valores superiores a 96,0% no terceiro ciclo em todas as regiões. A existência de atendimento especializado foi menor que 71,0% em todas as regiões no último ciclo e a referência de estomatologia apresentou os maiores índices de crescimento, sendo 18,0% no Brasil do primeiro para o último ciclo. Conclui-se que ocorreram mudanças no perfil dos serviços odontológicos na atenção básica e que as característica socioeconômicas, o processo de trabalho e o modelo assistencial de cada região refletem na cobertura, qualidade e utilização dos serviços odontológicos. As regiões onde a Estratégia Saúde da Família está mais consolidada e com maior cobertura, mostram resultados mais favoráveis à atenção em saúde bucal.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }