@MASTERSTHESIS{ 2021:2134531678, title = {Tempo histórico, masculinidades e transgressão na obra Fight Club (1996)}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5598", abstract = "A seguinte pesquisa tem como proposta analisar e debater a obra literária Fight Club (1996), do escritor estadunidense Chuck Palahniuk, a partir de uma análise historiográfica Considerada como um clássico, bastante referenciada pelo filme homônimo de David Fincher, carrega elementos que representam o homem na sociedade estadunidense dos anos de 1990, de maneira irônica e crítica. Um dos personagens evidenciados como um modelo de masculinidade é Tyler Durden, alter ego do protagonista narrador e responsável por boa parte dos acontecimentos da trama. Quando Tyler diz que “apenas depois de perdermos tudo é que estaremos livres para fazermos qualquer coisa”, vê-se a proximidade de um sentido teleológico como no Cristianismo, enquanto teologia filosófica da história. Tyler diversas vezes é retratado não apenas como um ideal de homem a ser seguido, mas até mesmo como uma entidade que projeta suas expectativas buscando por um fim pós-caos, escatologicamente. O que os “macacos espaciais” e Tyler vivenciaram, enquanto indivíduos que compartilhavam do mesmo espaço de experiência, evidenciava, assim, a quebra ou a superação de uma masculinidade forjada pelo consumismo moderno, lançando expectativas referentes a um lugar perfeito indefinido. A problemática da pesquisa consiste em identificar se os modelos de masculinidades presentes em Fight Club, como uma literatura distópica, possibilitam compreender quais as noções de tempo histórico presentes na narrativa literária. O modelo de transformação social denotado no romance é o de um resgate do passado ou de esquecimento desse tempo histórico? Ou até mesmo da construção de um futuro enquanto horizonte a ser deslumbrado?", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }