@MASTERSTHESIS{ 2016:2023267058, title = {Atividades educativas e estresse de mães de prematuros após a alta hospitalar: ensaio clínico randomizado}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/671", abstract = "A expectativa de vida de Recém-Nascidos Pré-Termo (RNPT) hospitalizados têm sido positivamente influenciada pelos avanços científicos e tecnológicos. Contudo, o nascimento prematuro rompe as expectativas construídas pela família sobre a chegada de um bebê perfeito e saudável. Desse modo, ter um filho prematuro é fator estressante para os pais na hospitalização e em casa, pois assumem as responsabilidades pelo cuidado de uma criança com muitas especificidades. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a influência de uma atividade educativa nos níveis de estresse de mães de RNPT após a alta hospitalar. Desenvolveu-se estudo de abordagem quantitativa, do tipo Ensaio Clínico Randomizado (ECR), registrado sob número RBR-9yz2pb no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (Rebec), em que as mães de RNPT hospitalizados Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) ou Unidade de Cuidado Intermediário (UCI) foram divididas em dois grupos: o de intervenção e o controle. O Grupo de Intervenção (GI) foi composto de 15 mães que participaram de atividade educativa com fim de preparo para alta hospitalar. O Grupo Controle (GC) foi constituído por 27 mães que receberam o preparo de alta padrão da unidade. O nível de estresse foi avaliado nos dois grupos, por meio de escalas de mensuração do estresse parental validadas no Brasil, aplicadas em dois momentos: entre a primeira e segunda semana de hospitalização, em que era utilizada a Escala de Estresse Parental UTIN (EEP-UTIN) e, após a alta hospitalar, entre o terceiro e sexto mês após alta, durante o retorno no ambulatório de seguimento do prematuro, aplicando-se a escala Índice de Estresse Parental (IEP). O GI ao participar da atividade educativa já havia respondido a EEP-UTIN. A avaliação do conhecimento materno foi mensurada por instrumento que obteve confiabilidade pelo Alfa de Cronbach de 0,9257. Essa avaliação ocorreu por meio de pré-teste, aplicado ao GI e GC durante a hospitalização e pelo pós-teste, aplicado para o GI após a participação na atividade educativa e para o GC até três dias após a alta hospitalar. O escore geral de estresse pela EEP-UTIN do GI e GC apresentou diferença estatística (p=0,022). O percentil de escore geral de estresse pela IEP não apresentou diferença significativa nos grupos (p=0,115). A redução do estresse após a alta foi 2,68 vezes maior no GI que no GC. Na avaliação do conhecimento, as mães do GI acertaram 13% a mais de questões no pós-teste, enquanto que as mães do GC acertaram 3% a mais. A idade gestacional e o peso ao nascer do bebê influenciaram a apreensão do conhecimento das mães. Na avaliação da intervenção, todas as mães disseram que a atividade contribuiu para esclarecer dúvidas e aumentar a confiança para cuidar dos filhos no domicílio. A atividade educativa permitiu que as mães do GI não tivessem seus níveis de estresse elevados após a alta, considerando a maior gravidade dos bebês, possibilitando uma equivalência nos grupos GI e GC.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }