@MASTERSTHESIS{ 2021:877345798, title = {Demanda bioquímica de oxigênio: aspectos históricos, metodológicos, climatológicos e socieconomicos}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5574", abstract = "O método tradicional de detecção da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) mede as diferenças nas concentrações de oxigênio dissolvido (OD) antes e depois de um período de 5 dias de incubação, à uma temperatura constante de 20°C. Apesar de extremamente tradicional e aceito na comunidade científica, o método (DBO520) apresenta grandes dificuldades experimentais, sendo a maior delas o tempo necessário para obtenção dos resultados (5 dias), dificultando de forma expressiva o monitoramento ambiental. A quantificação da DBO é de extrema importância para muitas empresas, laboratórios de pesquisa e órgãos ambientais, que comumente encontram-se em situações emergenciais (como acidentes ambientais as degradações naturais do ambiente) que requerem tomadas de decisões operacionais rápidas e eficazes em busca da diminuição de possíveis danos ao ambiente; tornando necessária a obtenção de resultados em períodos de tempo menores do que os cinco dias estipulados pela metodologia tradicional. Dessa forma, esta dissertação divide-se em dois capítulos que buscam alternativas para a realização da análise, reduzindo o tempo estipulado para completar o experimento. O primeiro capítulo revisa trabalhos ciêntificos das mais diversas áreas de ensino que foram desenvolvidos buscando à redução do tempo de análise. Após uma extensa revisão bibliográfica, observou-se um aumento constante no desenvolvimento de métodos e tecnologias sustentáveis para estimar a DBO. As diversas metodologias e tecnologias disponíveis, como os biosenssores, já fornecem alternativas para reduzir o tempo de análise e realizar o monitoramento ambiental em tempo real ou reduzido, acrescentando vantagens exclusivas aos novos métodos. A partir do segundo capítulo desenvolve-se um experimento que avalia diferentes cenários para a utilização do método, considerando à elevação da temperatura de acordo com a localização geográfica de realização do teste, reduzindo o período de incubação das amostras. Dessa forma, o trabalho estudou o efeito da temperatura no tempo de determinação da DBO, de acordo com as condições climáticas de países tropicais, nos quais o Brasil insere-se. Os resultados demonstraram que o aumento da temperatura diminui o período de incubação para 3 dias e produz resultados semelhantes aos da metodologia tradicional para rios e riachos (p=0,941; f=0,07). De forma extremamente simples e concisa corrobora-se que o aumento de temperatura pode ser aplicado para a realização do método em ambientes tropicais, sem comprometimento dos dados. Dessa forma demonstra-se que tudo o que foi estudado, incluindo à alteração de temperaturas, à criação de biossensores e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis aplicadas exclusivamente ao método, geraram respostas extremamente positivas. A redução do tempo de análise torna possível qualificar corpos d’água e estações de tratamento de forma mais fiel e precisa, além de fornecer dados mais frequentes, facilitando o monitoramento ambiental e fornecendo benefícios incalculáveis ao meio ambiente e a todos os consumidores da extensa cadeia que depende de recursos hídricos de qualidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }