@MASTERSTHESIS{ 2016:1810306686, title = {Avaliação da implementação do programa rede mãe paranaense em três regionais de saúde}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/669", abstract = "Introdução: No campo das políticas públicas faz-se importante avaliar a implantação de programas que visam a qualificação dos serviços em saúde, em especial à população materno-infantil. Em 2012, o Paraná implantou o Programa Rede Mãe Paranaense (PRMP), tendo em vista a humanização e assistência dessa população e o definiu como prioritário nas ações em saúde. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar o desempenho dos domínios (consultas, estratificação de risco, prevenção materna, gestão e seguimento da criança após o nascimento) na 9ª, 10ª e 17ª Regionais de Saúde no período pré (2010 e 2011) e pós (2012 e 2013) implantação do PRMP, e como objetivos específicos: desenvolver instrumento de avaliação de processo e resultados de implementação para o PRMP; estabelecer Índice Avaliativo (IA) para avaliação do PRMP; identificar o desempenho dos domínios antes e depois da implantação do PRMP por Regional de Saúde e comparar o desempenho de cada domínio entre as três regionais nos períodos pré e pós implantação do PRMP. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa avaliativa, com abordagem quantitativa, realizada em três Regionais de Saúde do Estado do Paraná (9ª Regional de Foz do Iguaçu; 10ª Regional de Cascavel e 17ª Regional de Londrina) no período Pré (2010 e 2011) e Pós (2012 e 2013) implantação do PRMP. Coleta de dados documental, a partir dos sistemas de informação em saúde, a saber: Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL), Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), por meio de formulário elaborado e validado pela equipe de pesquisa, com posterior tabulação e análise estatística para identificar o IA (em escala de 0 a 100 considerou-se ideal o Índice igual ou superior a 70) dos domínios avaliados, sendo eles: consultas, prevenção materna, risco, gestão e seguimento, e discussão alicerçada na literatura acerca da temática em questão. Análise estatística dos dados, apresentados em dois artigos de resultados. Resultados: A pesquisa permitiu a construção e validação (alfa de Cronbach de 0,839) de instrumento avaliativo que se demonstrou útil para avaliação do PRMP, bem como de outros programas públicos de saúde materno-infantil. Os domínios que apresentaram maior influência da implantação do programa foram Consultas e Prevenção Materna, ainda que seus escores após a implantação tenham permanecido abaixo do preconizado, e Gestão, sendo que os demais domínios pouco oscilaram ao longo dos quatro anos de estudo. Ainda, a 10ª RS foi a que apresentou melhor IA após a implantação do programa (IA de 76,85 em 2013), seguida da 17ª (IA de 73,31), sendo que a 9ª não atingiu valores adequados após a implantação do programa (IA de 58,07). Conclusão: Espera-se, primeiramente, que o instrumento de pesquisa criado e validado possa ser replicado para avaliação de outras regionais de saúde do estado, bem como de outros programas de saúde materno-infantis. No que se refere aos resultados da avaliação do PRMP, observa-se uma falha no registro das informações em saúde, que acabam comprometendo a avaliação da qualidade da assistência prestada. Faz-se importante lembrar que o processo de implantação do Programa é incipiente e necessita de ajustes estruturais e de implementação, a exemplo do processo de qualificação dos profissionais, da contratualização das instituições, do fluxo dentro da rede, em busca de melhorar a qualidade da atenção prestada às mulheres e crianças, tendo em vista o alcance das metas propostas pelo programa em todo o Paraná.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }