@MASTERSTHESIS{ 2020:230389058, title = {Adsorção do fármaco diclofenaco em biocarvão de folhas de mandioca com uso de planejamento experimental}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5548", abstract = "O fármaco diclofenaco sódico pertence à classe de anti-inflamatórios não esteroides e possui um consumo bastante elevado pela população devido às suas propriedades analgésicas e antipiréticas. Resíduos de fármacos chegam até as águas por diversas fontes de contaminação, e as principais, são a liberação por excreção de humanos e animais, o descarte de medicamentos e os efluentes industriais. Como os tratamentos de água e esgoto não conseguem eliminar completamente estes fármacos, faz-se necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que sejam capazes de eliminar tais, já que as atuais possuem custo elevado. Com isso, a adsorção surge como um método alternativo de baixo custo e alta eficiência. O biocarvão é um composto carbonáceo, de granulação fina e porosa, resultante da queima incompleta de diversas biomassas; além da facilidade na produção, surge como alternativa à destinação de resíduos, por conseguinte é muito utilizado como adsorvente. O uso de ferramentas estatísticas, como o planejamento fatorial e a superfície de resposta, otimiza as condições experimentais com o mínimo de experimentos possíveis e revela as contribuições das variáveis da técnica na resposta analítica de forma mútua. Assim, o planejamento experimental e a metodologia de superfície de resposta foram realizados visando reduzir o número de experimentos e obter as melhores condições para os procedimentos de redução de concentração do fármaco diclofenaco sódico em solução após contato com o biocarvão de folhas de mandioca, ativado por 24 horas. Foram realizados experimentos com três fatores em dois níveis, e três repetições no ponto central, a saber: pH (5,0; 7,0 e 9,0), massa do biossorvente (25; 50 e 75 mg) e concentração do fármaco (15; 27,5 e 40 mg/L). As variáveis massa de biossorvente e concentração do fármaco foram significativas e influenciaram a resposta de maneira negativa (diminuição da quantidade removida do fármaco) e positiva (aumento da quantidade removida do fármaco), respectivamente. As condições ótimas obtidas foram com as menores massa de biocarvão (25 mg) e maiores concentrações do fármaco (40 mg/L). O comportamento cinético foi avaliado através dos modelos lineares de pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem; e o modelo que melhor se ajustou aos dados experimentais foi o de pseudo-segunda ordem, cujo valor de qe obtido pelo modelo foi de 39,84mg/g. Esse resultado coincidiu com o valor obtido experimentalmente, 39,77mg/g, cujo erro relativo foi de 0,18%. A remoção do diclofenaco pelo biocarvão ocorreu de maneira muito rápida, posto que alcançou 99% de remoção em 20 minutos; a partir desse tempo, foi considerado que o sistema atingiu o equilíbrio, pois o aumento não foi mais significativo. Também foi avaliada a isoterma pelos modelos de Langmuir e Freundlich, e Freundlich foi o modelo que melhor se ajustou aos dados experimentais. Portanto, o uso do planejamento experimental foi essencial para determinar as condições de máxima remoção do fármaco diclofenaco em solução aquosa. Além disso, o biocarvão obtido da folha de mandioca apresentou excelente potencial para adsorção do fármaco diclofenaco em solução aquosa e seus resultados promissores são uma alternativa viável nos estudos de remoção deste e de outros fármacos contaminantes em águas naturais.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }