@MASTERSTHESIS{ 2021:34492031, title = {Aspectos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral Humana no Brasil e estados e cidades gêmeas do país, com enfoque no estado e na cidade gêmea com maior número de casos}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5540", abstract = "A Leishmaniose Visceral Humana (LVH), transmitida por vetores, sendo o cão o principal reservatório, têm sido de grande importância para a saúde pública e com ampla distribuição geográfica, principalmente em região de fronteira, onde vetores e cães transitam livremente. Objetivo: Verificar o número de casos notificados de LVH no Brasil e estados e cidades gêmeas do país, com enfoque no estado e na cidade gêmea com maior número de casos, assim como, investigar os aspectos clínicos, demográficos, sociais e epidemiológicos no período investigado. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional, descritivo e retrospectivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir de dados secundários da LVH do período de 2010 a 2019. Os dados foram obtidos por meio do site de domínio público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados foram apresentados em Frequência Absoluta e Frequência Relativa. As taxas de LVH por 100.000 habitantes foram calculadas, referentes ao estado e cidade gêmea com maior número de casos. Os dados de cada variável, foram analisados com o teste Mann-Whitney, nível de significância de 5%, programa Minitab 18. Resultados: No Brasil foram notificados no período estudado 35.886 casos de LVH, destes 2834 casos em estados de fronteira internacional, sendo 148 em cidades gêmeas. O estado e cidade gêmea com maior número de casos foi Mato Grosso do Sul (MS) (1834 casos) e Corumbá (94 casos). No MS houve maior concentração do número de casos nos anos de 2010 a 2013 com redução subsequente, o mesmo aconteceu com a taxa de detecção. O município de Corumbá apresentou maior número de casos nos anos de 2014 e 2017 a 2019, sendo que 91 são autóctones do município de residência e a taxa média anual de detecção foi de 8,3 casos/100.000 habitantes. A doença foi mais frequente no sexo masculino correspondendo a 64,0% dos pacientes no MS e 65,0% em Corumbá (p<0,05), sendo que, a maioria se autodeclarou pardas (p = 0,0001), representando 52,9% e 76,7% dos pacientes. Quanto à escolaridade, no MS e em Corumbá a maior frequência de casos de LVH foi no grupo com até 8 anos de estudo 34,0% e 29,7% (p = 0,0001). A faixa etária variou entre menores de um ano de idade (n = 141) a maiores de 80 anos (n = 41), no MS e, entre menores de um ano de idade (n = 18) a 79 anos (n= 4), em Corumbá, estando 25,2% e 42,5% dos doentes com até quatro anos de idade e 48,1% e 33,9 entre 20 e 59 anos no MS e em Corumbá (p < 0,05). Dos casos de óbito por LVH, foram notificados no estado do MS 7,4% óbitos e 16,0% óbitos no município de Corumbá. A maioria dos casos ocorreu na zona urbana (p=0,0001). Conclusão: Conclui-se um elevado número de casos notificados de LVH no Brasil no período estudado, distribuídos em 10 estados com fronteira internacional se destacando oito cidades gêmeas. Entre os estados fronteiriços e cidades gêmeas, MS e Corumbá foram os mais atingidos pela doença, sendo que a doença foi frequente no sexo masculino, em menores de quatro anos e adultos jovens de 20 a 59 anos, em pessoas de cor parda e com até 8 anos de estudo. A maioria dos casos ocorreu na zona urbana e evoluiu para cura.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }