@PHDTHESIS{ 2021:13211998, title = {Crescimento e desenvolvimento de alfafa (Medicago sativa L) com diferentes níveis de dormência e frequências de desfolhação contrastantes}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5533", abstract = "O intervalo entre desfolhações é um dos fatores de maior impacto no valor nutritivo e persistência das pastagens; tem influência na eficiência da planta em converter luz, água e nutrientes em tecido fotossinteticamente ativo e reservas orgânicas. O objetivo desta pesquisa foi quantificar os efeitos dos intervalos entre desfolhações em três níveis de dormência da alfafa ao longo de cinco anos. Os níveis de dormência foram selecionados pelas suas diferenças fisiológicas quanto às reservas radiculares em resposta aos fatores externos. Enquanto os regimes de desfolhação tiveram o objetivo de causar diferentes níveis de estresse nas plantas. O estudo foi desenvolvido na área experimental da Lincoln University, na região de Canterbury, Nova Zelândia, entre fevereiro de 2015 e abril de 2019. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com três parcelas (intervalos entre desfolhações - CF), três subparcelas (nível de dormência das plantas - FD) e quatro repetições. Os intervalos entre desfolhações ocorreram a cada 28 (CF 28), 42 (CF 42) e 84 dias (CF 84) combinados com níveis FD2 (AgR Palatable), FD5 (Grassland Kaituna) e FD10 (SARDI 10), totalizando 9 tratamentos. As análises consistiram de coletas de material aéreo e subterrâneo para determinação de variáveis agronômicas, fisiológicas e nutritivas; e avaliações não destrutivas para compreensão do desenvolvimento do dossel forrageiro em rebrotação. O menor intervalo entre desfolhações foi eficaz na limitação de carbono (C) quanto ao crescimento e desenvolvimento das plantas, resultando em menor produção de matéria seca (MS) (média anual de 7,5 t ha-1 de MS), maior intensidade de queda populacional e menor índice de área foliar (IAF). Nestes tratamentos houve menor radiação fotossinteticamente ativa interceptada (RFAi) (593,3 MJ m-2 ano-1, 1050,5 MJ m-2 ano-1 e 1415,9 MJ m-2 ano-1 em CF 28, CF 42 e CF 84, respectivamente), que reduziu a eficiência no uso da radiação total (EURtotal), e exigiu maior mobilização de reservas radiculares para a rebrotação dos tecidos. Por outro lado, o CF 84 causou a maior senescência foliar e entrada das plantas em fase reprodutiva devido ao longo intervalo entre desfolhações, o que refletiu na redução do IAF e da relação folha:haste, com impacto na redução do valor nutritivo. Os danos foram cumulativos ao longo do estudo, causando a degradação no dossel de todos os níveis de dormência testados sob CF 28, porém com diferentes intensidades. Dentre os níveis de dormência, o FD2 e FD5 mostraram maior capacidade de particionamento de componentes orgânicos às raízes, resultando no aumento de biomassa deste órgão e maior absorção de água e nutrientes, o que impeliu maior suporte energético para a rápida expansão do dossel. A limitação de C foi acompanhada de limitação de nitrogênio (N), potencializada pela baixa disponibilidade de água e menor desenvolvimento das raízes menos dormentes. Conclui-se que as plantas de FD2 CF 42, sob tais condições climáticas, são as mais indicadas à região de Canterbury, sendo mais eficientes na captura, uso e particionamento de N e água.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }