@MASTERSTHESIS{ 2015:879471739, title = {Compressão nervosa e exercício físico resistido: efeitos sobre a morfologia da articulação talocrural de ratos}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/663", abstract = "Atividade adequada do nervo isquiático é essencial para a integridade morfofuncional das estruturas do membro inferior, entre elas a articulação do tornozelo/talocrural, responsável por proporcionar base estável de suporte para o corpo, além de impulsioná-lo efetivamente durante a locomoção. Essas funções motoras podem ser afetadas por alterações no sistema nervoso periférico pelas mais diversas condições patológicas, como por exemplo a ciatalgia, que pode ser gerada por meio da compressão do nervo isquiático, levando a incapacidades funcionais. Dentre as modalidades de tratamento, destaca-se o exercício resistido, que apesar do seu uso difundido, ainda apresenta divergências na literatura quanto ao melhor tipo, sua intensidade e o período mais indicado para seu início. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi verificar os efeitos do modelo experimental de compressão nervosa e o tratamento com exercício resistido sobre a morfologia da articulação talocrural de ratos Wistar. Para tanto, foram utilizados 32 ratos divididos em 4 grupos (n = 8/grupo): G1 (controle), G2 (lesão), G3 (exercício) e G4 (lesão e exercício). Três dias após a cirurgia de compressão do nervo isquiático, os grupos G3 e G4 foram submetidos ao exercício resistido de subida de escada durante 21 dias. Após a eutanásia, as articulações talocrurais seguiram o protocolo para emblocamento em parafina. As lâminas foram coradas com hematoxilina-eosina para análise morfológica geral do tecido e Safranina O-fast Green para cartilagem articular. Posteriormente fotomicrografadas e analisadas através do programa Image Pro Plus 6.0®. Os dados foram apresentados em média e desvio-padrão e para comparação dos diferentes grupos foi utilizado ANOVA one-way com pós teste t. Não foram encontradas diferenças significativas quanto a espessura da cartilagem articular na tíbia e o tálus. Já quanto ao número de condrócitos na tíbia, G2 e G3 apresentaram mais células na região anterior da cartilagem articular em relação a G1, condição revertida nos animais de G4. No tálus, houve um aumento do número de condrócitos tanto na região articular anterior quanto na posterior de G2 e G3, sendo que em G4, esta hipercelularidade se manteve apenas na região posterior. Quanto a região central da articulação, todos os grupos apresentaram uma maior densidade celular em relação ao G1. Na análise morfológica, no grupo lesão (G2), foram verificadas alterações na tíbia e tálus, com presença de floculações, invaginação do osso subcondral, descontinuidade da tidemark e presença de panus no tálus. No grupo exercício (G3), foram encontradas alterações discretas apenas no tálus e em G4, a cartilagem se apresentou com características próximas ao G1. Quanto a morfologia da membrana sinovial, essa se mostrou fibrosa no grupo lesão, sendo que nos demais grupos não foram notadas alterações teciduais. Assim, a ciatalgia levou ao aumento do número de condrócitos principalmente no tálus e também produziu alterações morfológicas na cartilagem e na membrana sinovial da articulação talocrural, e o exercício físico resistido se mostrou eficaz na recuperação das características morfológicas dos componentes articulares.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }