@MASTERSTHESIS{ 2020:1682811918, title = {A formação de professores e a organização do trabalho pedagógico: desafios da inclusão de alunos com TEA}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5490", abstract = "Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação – nível de Mestrado – da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus de Francisco Beltrão, linha de pesquisa Cultura, Processos Educativos e Formação de Professores. A temática vincula-se à formação de professores e à organização do trabalho pedagógico (OTP), e tem como objeto a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos anos iniciais das escolas municipais de Francisco Beltrão-PR. Esta proposta insere-se na área de formação de professores, com base nos estudos do grupo de pesquisas Educação Superior, Formação e Trabalho Docente (GESFORT) e apresenta como objetivo analisar a relação entre formação de professores e a OTP destinado aos alunos com TEA. A metodologia baseia-se em uma abordagem crítico-dialética e se utiliza de pesquisa bibliográfica juntamente com análise de documentos, de dados provenientes de questionários, que foram utilizados para a seleção dos participantes e de entrevistas, realizadas para coleta de dados. Participaram do estudo 11 professores de três escolas, sendo 4 professores regentes, 4 professores de apoio e 3 professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE), com o propósito de compreender aspectos ligados à formação acadêmica, o tempo de atuação na docência, questões referentes à formação continuada e sobre a OTP. Com base nas informações coletadas, por meio de entrevistas, foram elencadas duas categorias de análise: “formação continuada” e “organização do trabalho pedagógico”. Em relação à categoria formação continuada, após a análise dos dados coletados nas entrevistas, identificou-se que os professores regentes não receberam da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) formações continuadas voltadas à questão do autismo. Com relação aos professores de apoio, constatou-se que 3 receberam formação continuada pela SMEC e 1 não recebeu nenhuma formação. Quanto aos professores que atuam no AEE, 2 informaram que receberam cursos de formação continuada e 1 salientou que, nesses cursos, não houve nenhuma formação específica sobre autismo. Além disso, a maioria dos professores entrevistados afirmou buscar também, individualmente, conhecimentos a respeito do TEA, a fim de contribuir com a prática desenvolvida em sala de aula. Diante da análise do modelo de formação continuada desenvolvido pela SMEC no município de Francisco Beltrão – PR, identifica-se que há a oferta de cursos de formação continuada para os professores, mas essa prática não se caracteriza como uma política pública de formação. Sobre a categoria “organização do trabalho pedagógico”, as entrevistas indicaram que, para a maioria dos professores, a OTP está atrelada ao âmbito das estratégias didáticas desenvolvidas em sala de aula, além de permitir a compreensão da forma como cada professor organiza o seu trabalho pedagógico em sala, abrangendo o ensino de alunos com autismo e os demais alunos da turma. Assim, constata-se que uma compreensão de OTP, que não separa os processos pedagógicos desenvolvidos em sala de aula do contexto escolar, requer ações desenvolvidas pela SMEC de organizar tempo e espaço nas escolas para que isso seja viabilizado", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }