@MASTERSTHESIS{ 2021:1667402683,
 	title = {O Trabalho Colaborativo entre o professor de Educação  Especial que atua na Sala de Recursos Multifuncionais e o do ensino comum em  escolas públicas},
 	year = {2021},
 	url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5472",
 	abstract = "Este estudo buscou investigar o Trabalho Colaborativo entre o professor de Educação 
 Especial que atua na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) e o professor do ensino 
 comum. Considera-se este fator fundamental ao processo de escolarização e 
 aprendizagem dos estudantes com deficiência/necessidades educacionais especiais, 
 bem como seus desdobramentos no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, na 
 práxis pedagógica. Optou-se pela pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, 
 mediante entrevistas semiestruturadas, com gravação em áudio e degravação do 
 conteúdo. Dividiu-se o município de Cascavel em cinco regiões, Norte, Sul, Leste, 
 Oeste e Centro, e em cada uma delas foram selecionadas duas escolas, sendo a com 
 maior e a com menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). 
 Participaram da pesquisa 32 professores, sendo que 11 atuam em Salas de Recursos 
 Multifuncionais, e 21 atuam no ensino comum, nas áreas de Língua Portuguesa (10) 
 e Matemática (11) em turmas de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental, com estudantes 
 que frequentam o atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais. A reflexão sobre 
 a produção teórica apresentada no Estado do Conhecimento possibilitou estabelecer 
 quatro categorias para a análise dos dados coletados: conceituação docente com 
 relação ao Trabalho Colaborativo; articulação entre os professores de Educação 
 Especial e os professores do ensino comum; a práxis pedagógica e a aprendizagem; 
 e, contribuições, limites e desafios no Trabalho Colaborativo. Constatou-se que 72% 
 dos participantes do estudo desconhecem o conceito de Trabalho Colaborativo, o que
 interfere diretamente nas possibilidades de sua ocorrência no contexto escolar. Os 
 dados revelaram ainda que, quando o Trabalho Colaborativo acontece nas escolas 
 (69%), ocorre de modo pouco frequente, restrito a situações pontuais e informais, 
 marcadas pela ausência de sistematização. De acordo com 85% dos participantes, a 
 ausência do Trabalho Colaborativo entre os professores de Educação Especial, que 
 atuam nas Salas de Recursos Multifuncionais e os professores do ensino comum de 
 Língua Portuguesa e Matemática interfere de forma negativa no processo de 
 escolarização e desenvolvimento psicointelectual dos estudantes com 
 deficiência/necessidade educacionais especiais. Os professores (53%), indicaram 
 que o trabalho com os estudantes, tanto no ensino comum como nas Salas de 
 Recursos Multifuncionais, deve prezar por estratégias metodológicas diferenciadas 
 que atinjam as necessidades individuais de cada estudante, promovendo o 
 desenvolvimento humano e a aprendizagem. O estudo revelou, ainda, que o Plano de 
 Atendimento Educacional Especializado, resultado de elaboração conjunta entre os 
 professores do ensino comum e da Educação Especial, é indispensável ao processo 
 de escolarização dos estudantes com deficiência/necessidades educacionais 
 especiais. A atuação em turnos contrários foi apontada por 48% dos professores como 
 o maior obstáculo relacionado à materialização do Trabalho Colaborativo. Do modo 
 como o Trabalho Colaborativo vem se efetivando nas escolas não promove a humanização necessária aos estudantes com deficiência/NEE. Os resultados 
 apontam para a premência de investimento público na formação/qualificação docente, 
 seja ela inicial ou continuada, bem como para ações voltadas à superação do modelo 
 mercadológico e excludente decorrente do modo de produção capitalista, que 
 fragmenta e torna o trabalho educativo, em muitos períodos, alienado. Destaca-se a 
 importância de que sejam redimensionadas as políticas públicas que dão suporte ao 
 Trabalho Colaborativo, não apenas nos aspectos relativos às suas condições físicas, 
 como equipamentos e materiais pedagógicos, mas com maior relevância, àquelas que 
 propiciem melhores condições de trabalho ao professor de forma a viabilizar de fato 
 um Trabalho Colaborativo ombreado, que promova a aprendizagem e o 
 desenvolvimento dos estudantes, sejam eles público da Educação Especial ou não.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação},
 	note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes}
}