@MASTERSTHESIS{ 2021:1664537072, title = {Tudo Ressoa: vozes e dramaturgias da memória autoficcional no teatro performativo}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5471", abstract = "Por meio da evolução de inúmeras proposições teóricas e práticas nos estudos que trazem o ator/performer para o centro da discussão dos processos de criação, os contornos do teatro contemporâneo vão sendo permeados pela performatividade, em que os limites da teatralidade são explorados e, em alguns casos, até mesmo colocados em xeque. O teatro dramático já não consegue mais abarcar as necessidades das experimentações cênicas, que se ampliam em suas formas de expressão e apontam novos horizontes. Essas novas possibilidades para a cena acarretam transformações estruturais para o campo da criação dramatúrgica e um alargamento do conceito de dramaturgia se faz necessário. Nesta direção, o trabalho sobre o “eu” é evidenciado nos processos de criação de um teatro performativo, que fricciona as fronteiras entre o real e o ficcional e que têm a memória como centro dos procedimentos criativos do ator/performer. Neste caminho surge o tema central: dramaturgias da memória autoficcional no teatro performativo. Sob estes pressupostos e, tomando como corpus trabalhos artísticos de relevância nesta temática e referências nas artes da cena, o objetivo é compreender como a dramaturgia da memória se constrói nos processos de criação dos espetáculos Kintsugi: 100 memórias (2019) do Lume Teatro e Stabat Mater (2019) da atriz Janaina Leite e investigá-la também sob a ótica de uma experiência prática de criação cênica e dramatúrgica. Para tanto, os seguintes questionamentos são levantados: sob quais perspectivas a memória é configurada nestes espetáculos/obras? Como os limites entre o “real” e o ficcional são definidos nestes trabalhos cênicos? A metodologia empregada é a da literatura comparada nas análises texto/cena/performatividade com vistas aos processos de composição. O escopo teórico perpassa os eixos nucleares: dramaturgia, memória, autoficção e performatividade, delimitando-se, principalmente, nos seguintes autores: Hans-Thies Lehmann (1944- ), Renato Cohen (1956-2003), Josette Féral (1949-), Henri-Bergson (1859-1941), dentre outros. O processo de investigação cênica autoficcional da autora é relatado na última seção como um desdobramento, uma compreensão que perpassa seu ‘corpo-memória’ na construção de uma ‘dramaturgia da memória’ que, ao nascer na cena, chega ao texto.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }