@PHDTHESIS{ 2021:1673007063, title = {“Mas daí você trabalha também o „I like‟, o „I don’t like‟?”: ensino crítico de inglês e ressignificação de conhecimentos locais em um curso de formação continuada}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5470", abstract = "Este trabalho é fruto de uma pesquisa etnográfica desenvolvida em um curso de formação continuada ofertado a professores de inglês da Educação Básica por uma instituição de ensino técnico e tecnológico. Neste estudo, foram investigadas reações de professoras e professores de língua inglesa à problematizações do curso de formação continuada orientado pelo letramento crítico, possibilitando ressignificações do conhecimento local (CANAGARAJAH, 2004), tendo em vista os seguintes objetivos: a) discutir sobre momentos de choques culturais (rich points, AGAR, 1996) que emergiram de professoras e professores frente às temáticas abordadas sob o viés do letramento crítico durante o curso; b) refletir sobre reações no que tange a compreensões quanto ao ensino-aprendizagem de inglês orientado pelo letramento crítico; c) refletir sobre o processo de ressignificações de conhecimentos locais a partir das discussões aportadas no letramento crítico, desencadeadas durante o curso de formação continuada. Para que essas reflexões fossem possíveis, foram observados e interpretados acontecimentos do curso, no qual atuei como formadora e convivi com 9 professoras e 2 professores de inglês de escola pública do centro-sul e sudoeste do estado do Paraná. À luz das teorias culturais, as discussões focalizaram o processo de reflexividade nas reações das/dos participantes às problematizações, permitindo a identificação de conhecimentos locais e a compreensão de como o diálogo problematizador freireano contribuiu com a negociação de sentidos. Inicialmente, emergiram significados relativos a percepções das professoras e professores sobre cursos de formação continuada, seguidos de entendimentos sobre os documentos oficiais e a relação teoria e prática, além de sentimentos relacionados à identidade do professor de inglês e à ―eficácia‖ do ensino-aprendizagem dessa língua. Conforme o andamento do curso, movimentos de deslocamento relativos a métodos de ensino foram percebidos, o que desencadeou conflitos com os sentidos do ―ser crítico‖ e preocupações sobre o lugar do conteúdo e do código linguístico no letramento crítico, demonstrando a presença de histórias corporificadas (PENNYCOOK, 2004) que não podem ser apagadas com a chegada de novos aprendizados, mas ressignificadas, acomodadas e acionadas quando o professor considerar conveniente a seus contextos de atuação. Essa constatação foi recorrente na apresentação dos planejamentos elaborados pelas/pelos participantes, nos quais o conhecimento local foi negociado e ressignificado considerando as problematizações do curso. Com base nessas reflexões, argumento em favor de experiências de problematização na formação continuada, que podem gerar movimentos semelhantes nas contingências da sala de aula por meio da expansão de perspectivas (MONTE MÓR, 2009; 2011; 2018a) e da ampliação de possibilidades de ensino-aprendizagem em práticas que considere a pluralidade, a diversidade, a heterogeneidade, o dissenso e a criticidade nas aulas de inglês.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }