@MASTERSTHESIS{ 2015:1431873537, title = {Gestão do trabalho nos hospitais da 9ª região de saúde do Paraná}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/657", abstract = "O presente estudo caracterizou-se como uma pesquisa documental e de campo. Teve por objetivo analisar a gestão do trabalho nos hospitais da 9ª Região de Saúde do Paraná, além disso, buscou identificar características da rede hospitalar e dos profissionais de saúde do nível técnico e superior. A primeira parte da pesquisa realizou-se através da coleta de dados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, em abril de 2014, foram identificados os hospitais da região, bem como todos os profissionais de saúde que atuam nestas unidades. Entre os principais resultados tem-se que nos 13 hospitais 84,62% (11) eram privados e 61,54% (8) de pequeno porte. Identificaram-se 2.307 ocupações de trabalho, destas 57,91% (1.336) eram de nível superior; 77,42% (1.786) localizados em Foz do Iguaçu (sede da regional de saúde); 69,27% (1.598) dos vínculos de trabalho classificaram-se como precários; 23,50% (376) apresentavam mais que uma ocupação. Em relação à segunda etapa, a pesquisa de campo, ocorreu por meio de questionário semiestruturado preenchido pelo próprio pesquisador em encontro presencial no período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015, no local de trabalho dos sujeitos. Foram entrevistados 116 profissionais de saúde, sendo 52,59% (61) de nível superior e 47,41% (55) de nível técnico, com formação específica em saúde. As questões abordaram aspectos sócio-demográficos, de formação, gestão do trabalho (forma de ingresso, tipo de vínculo, plano de carreira, cargos e salários, programa de avaliação e outras formas de avaliação de desempenho, progressão e promoção na carreira, pagamentos de gratificações e incentivos) educação permanente e participação política dos entrevistados. Entre os resultados destacam-se: idade média de 38,20±14,73 anos; gênero feminino 72,41% (84); residentes em Foz do Iguaçu 70,69% (82); pertencentes ao pessoal de enfermagem 60,34% (70). O processo seletivo foi a principal forma de ingresso (56,43%), a maioria dos vínculos eram protegidos, tanto no nível técnico (95,84%) como no nível superior (60,30%). O profissional médico é o que apresentou mais vínculos desprotegidos (100%), mais de um vínculo empregatício (84,61%) e maiores remunerações. Em relação aos demais aspectos da gestão do trabalho analisados, identificou-se nas respostas dos profissionais a avaliação de desempenho (25,71%), progressão e promoção na carreira (34,28%), pagamentos de gratificações (13,57%) e pagamentos de incentivos (29,29%). A educação permanente ocorria de maneira esporádica em apenas 50% dos casos, com predomínio para o nível técnico (40%). Como conclusão salienta-se a existência de uma rede hospitalar composta por instituições de pequeno porte, de natureza privada, número de leitos tanto gerais como complementares abaixo do preconizado, força de trabalho dividida entre profissionais médicos e da equipe de 8 enfermagem e ausência de Plano de Carreira, Cargos e Salários nos hospitais. Recomenda-se uma maior regulação do Estado na gestão do trabalho nos hospitais, independente da titularidade ser pública ou privada, uma vez que todos atuam na prestação de serviços de saúde, os quais são considerados pela Constituição Federal como de relevância pública.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }