@PHDTHESIS{ 2020:904986846, title = {Saúde mental, território e serviços públicos de saúde: interações de direitos e condições de acesso no meio rural}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5447", abstract = "O direito de acesso à política pública de atendimento e tratamento em saúde mental tem primordial importância para o não agravamento de quadros psíquicos. A Atenção Básica, porta de entrada ao serviço especializado em saúde mental, realiza a estratificação de risco, principal instrumento para a garantia do acesso ao tratamento em saúde mental, à população trabalhadora no meio rural. Delimitou-se, nesse contexto, a fundamentação, problematização e desenvolvimento da pesquisa da tese de doutorado com o tema: saúde mental, território e serviços públicos de saúde e objetivo geral de analisar como se dá a garantia de direitos de acesso, barreiras e atendimento da população trabalhadora rural, em condição de adoecimento mental, ao serviço integrado de saúde, em três municípios pertencentes à 20a Regional de Saúde – Paraná, quais sejam: Toledo, Marechal Cândido Rondon e Diamante D‟Oeste. Tratase de um estudo de caso qualitativo, com recursos e procedimentos metodológicos fundamentados e operacionalizados através de entrevistas semiestruturadas e questionário para a coleta de dados, observados os procedimentos da Pesquisa com Seres Humanos (CEP). Elegeu-se como problema as condições de vida da população trabalhadora rural com transtorno mental, residente nos municípios elencados para esta pesquisa, aliadas às barreiras de acesso e à continuidade aos serviços de saúde mental, considerados determinantes fundamentais ao direito à saúde e à qualidade de vida no contexto do desenvolvimento rural sustentável. E, como objeto de estudo, direito de acesso aos cuidados protetivos e tratamento em saúde mental no contexto rural. Os sujeitos da pesquisa foram 15 pacientes com transtorno mental, que frequentam ou frequentaram Centro de Atenção Psicossocial- CAPS ou atendimento especializado em saúde mental, e o familiar que acompanha o usuário no atendimento e na vida diária, totalizando uma amostra de 30 sujeitos pesquisados. Foram elencados, também, os gestores das secretarias municipais desses três municípios e o gestor do CISCOPAR, totalizando 05 gestores. Como resultado, destaca-se a essencialidade da garantia de acesso continuado ao tratamento especializado em promoção da saúde e das necessidades de saúde mental por equipes de atenção primária em saúde, principalmente, para a população do meio rural, que passa a ser executado no território de saúde e de residência via o matriciamento, estratificação de risco, interconsultas, cuidado local integrado ao cuidado especializado. As dificuldades apontadas pelos usuários e familiares foram relacionadas ao transporte coletivo, ao custo, horários de ida e retorno, e a distância para chegar ao serviço. Quanto aos gestores, a principal dificuldade é ter profissionais que se habilitem a atender via SUS, a descentralização do serviço ao território, e o matriciamento, ainda em estágio embrionário, também visto como forma de ampliação e qualidade dos serviços. Esses fatores implicam o desenvolvimento rural, pois, garantidas as condições de acesso da população rural aos serviços de saúde necessários, com adesão e permanência no serviço pelo tempo necessário, gera-se aumento da qualidade de vida e do desenvolvimento rural sustentável, fortalecendo, por conseguinte, a permanência dessa população no meio rural e também o desenvolvimento rural, sua condição de participação e autonomia em relação à sua saúde.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }