@MASTERSTHESIS{ 2015:668062385, title = {Força de trabalho em saúde na atenção básica: características e distribuição geográfica na macrorregião oeste do Paraná}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/655", abstract = "OBJETIVO: identificar e analisar as características e a distribuição geográfica da Força de Trabalho em Saúde na Atenção Básica na Macrorregião Oeste do Paraná. METODOLOGIA: a pesquisa caracteriza-se como exploratória, descritiva e documental, realizada no período de março de 2014 a março de 2015, tendo como fonte de dados o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A área de abrangência foi a Macrorregião Oeste do Paraná, formada por quatro Regiões de Saúde (8ª, 9ª, 10ª e 20ª), totalizando 79 municípios e população de 1.592.543 habitantes. Foram incluídos 7.775 vínculos de trabalho que estavam cadastrados em estabelecimentos de Atenção Básica como: posto de saúde, centro de saúde/unidade básica, centro de apoio à saúde da família, polo academia da saúde e farmácia, sendo todos estabelecimentos públicos, pertencentes às esferas administrativas municipais, estaduais ou federais. Os trabalhadores foram classificados de acordo com o nível de formação em: trabalhadores com formação de nível superior na área da saúde; trabalhadores de saúde sem formação de nível superior; trabalhadores de nível superior sem formação na área de saúde; e trabalhadores sem identificação do nível de formação. A carga horária semanal foi agrupada de: uma a 10 horas, 11 a 20 horas, 21 a 30 horas, 31 a 40 horas e mais de 40 horas. Os vínculos de trabalho foram organizados como: vínculos protegidos, vínculos precários e vínculos sem informação. O porte dos municípios foi classificado como: pequeno porte 1 (até 20.000 habitantes), pequeno porte 2 (20.001 até 50.000 habitantes), médio porte (50.001 até 100.000 habitantes) e grande porte (100.001 até 500.000 habitantes). Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. RESULTADOS: os resultados indicam prevalência de vínculos de trabalho protegidos (82,2%) e baixa multiplicidade de vínculos na Atenção Básica (5,1%). A maior quantidade de vínculos precários está nos municípios de pequeno porte (13,5%), entre trabalhadores de nível superior (76,9%) e para os vínculos com cargas horárias menores. Identifica-se predominância de trabalhadores da saúde sem formação de nível superior (56,48%), destacando-se os agentes comunitários de saúde (29,54%) e trabalhadores com formação de nível superior em saúde (34,40%), destacando-se os médicos (13,22%). Para os trabalhadores de saúde sem formação de nível superior, 89,89% apresentam carga horária entre 31 a 40 horas semanais. Para os trabalhadores com formação de nível superior em saúde 45,30% apresentam carga horária entre 1 a 20 horas semanais, destacando-se os médicos (64,22%) e dentistas (47,52%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: as informações encontradas indicam a necessidade de políticas de valorização do trabalho e do trabalhador para melhorar as relações de trabalho, reduzindo os vínculos precários a fim de facilitar a criação de relações duradouras com a comunidade e melhorar a atenção prestada; assim como, uma política voltada para o desenvolvimento do trabalho integrado, interdisciplinar, através da formação de equipes multiprofissionais, já que a equipe de Atenção Básica ainda encontra-se polarizada entre médicos e agentes comunitários de saúde, com baixa inserção de outras profissões de nível superior com formação em saúde.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }