@MASTERSTHESIS{ 2015:408616131, title = {O processo saúde-doença dos/as trabalhadores/as da sericicultura no Paraná}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/654", abstract = "A sericicultura, criação do bicho-da-seda para a produção de casulos de seda, é uma atividade que se inclui no complexo agroindustrial da seda, monopolizado por uma empresa no Brasil. É realizada por pequenos agricultores e suas famílias. Estudos internacionais evidenciam a ocorrência de agravos relacionados a essa atividade. No Brasil inexistem estudos sobre a saúde desses trabalhadores. A presente pesquisa teve como objetivo compreender o processo saúde-doença dos trabalhadores da sericicultura do Paraná. Foi realizada análise qualitativa por meio de observações, entrevistas e grupo focal. Foram entrevistados nove sericicultores dos municípios de Arapongas e Diamante do Sul, no Paraná. O grupo focal foi realizado com quatro entrevistados do município de Arapongas. O tratamento dos dados se deu a partir da identificação dos elementos que correspondiam às instâncias do singular, do particular e do geral tendo como fio condutor a categoria processo de trabalho, que permitiu fazer a inter-relação com o processo saúde-doença. O modo de vida das famílias se caracteriza por dificuldade de desenvolvimento de linhas de produção autônomas, acesso difícil a crédito público, falta de assistência técnica pública para outras linhas de produção, renda sazonal, desenvolvimento de várias atividades para composição da renda. No processo técnico de trabalho há o contato com substâncias químicas tóxicas, jornadas prolongadas de trabalho, situações de sofrimento e risco de acidente com fogo e serpentes. Foram referidas como queixas e agravos: cansaço físico, dor nas costas, laringite crônica, falta de ar, gastrite, irritação nos olhos, dores de estômago, estresse e preocupação. É urgente o monitoramento da saúde dos sericicultores e suas famílias. Há falta de informação aos trabalhadores sobre cargas, processos de trabalho e efeitos a saúde. Cabe aos profissionais do SUS o desenvolvimento de estratégias de comunicação de risco. Há necessidade de estudos sobre o trabalho infantil e adolescente no sistema integrado de produção. Situações relacionadas a acidentes com serpentes e com fogo precisam ser monitoradas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }