@MASTERSTHESIS{ 2021:194041884, title = {Influência da obesidade e periodontite materna sobre a perda óssea alveolar da prole feminina de ratos}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5410", abstract = "A programação fetal ou metabólica propõe que o ambiente intrauterino ou o período da infância pode modular o controle fisiológico e a homeostase, aumentando a suscetibilidade a doenças crônicas ao longo da vida. Os mecanismos epigenéticos ligados a essa associação estão envolvidos na programação do desenvolvimento, no contexto das Origens Desenvolvimentistas da Saúde e Doença (DOHaD). Dentre essas doenças temos a obesidade, que é um problema de saúde pública mundial e um fator de risco para diversas doenças, dentre elas, a doença periodontal. O objetivo deste estudo é avaliar os tecidos periodontais da prole feminina de mães obesas submetidas à periodontite experimental. Para tanto, vinte filhotes fêmeas de ratos Wistar foram selecionadas, metade dos filhotes recebeu durante os cinco primeiros dias de vida injeções subcutâneas na região cervical de 4g/Kg/dia de glutamato monossódico (grupo MSG, n=10) e a outra metade recebeu injeções de solução salina hiperosmótica, 1,25g/Kg/dia (grupo CTL, n=10). Aos 70 dias de vida, ambos os grupos foram subdivididos em dois (n=5) de acordo com a indução da doença periodontal experimental por ligadura: controle com ligadura (CTL CL), controle sem ligadura (CTL-SL), MSG com ligadura (MSG-CL) e MSG sem ligadura (MSG-SL). Sete dias após a indução da doença periodontal foram realizados os cruzamentos das ratas CTLs e MSGs com ratos machos controles (1 macho para 2 fêmeas). Após o desmame da prole, as mães foram pesadas e eutanasiadas. A prole (1ª geração – F1) foi então denominada conforme o tratamento dado as mães: CTL-CL-F1, CTL-SL-F1-, MSG-CL-F1 e MSG-SL-F1 (todos n=12). Aos 70 dias de vida, 6 animais de cada grupo da prole feminina foram submetidos à ligadura. Ao final do período experimental (100 dias), todos os animais foram pesados e eutanasiados. As mandíbulas foram retiradas, fixadas em formaldeído a 10% por 24h, descalcificadas e processadas para técnicas histológicas e radiológicas. Os filhotes de mães controles com periodontite (CTL-CL-F1-CL, CTL-CL-F1-SL) apresentaram aumento significativo do peso corporal e do índice Lee quando comparados com o grupo CTL-SL-F1- SL. Na prole de mães obesas sem doença periodontal (MSG-SL-F1-SL) foi observado maior peso corporal e índice de Lee quando comparados com os filhotes de mães controle sem doença periodontal (CTL-SL-F1-SL). Na histomorfometria dos tecidos gengivais, o grupo MSG-CL F1-CL apresentou processo inflamatório potencializado no periodonto de proteção em relação ao grupo CTL-CL-F1-CL. Radiograficamente, observou-se que filhotes do grupo MSG-CL-F1- CL apresentaram menor perda óssea alveolar quando comparados com os animais dos grupos MSG-SL-F1-CL ou com o grupo CTL-CL-F1-CL. Os grupos obesos MSG-CL-F1-CL, MSG CL-F1-SL e MSG-SL-F1-CL apresentaram aumento significativo de osteócitos e osteoblastos quando comparados com grupos CTL-CL-F1-CL, CTL-CL-F1-SL e CTL-SL-F1-CL. Ainda, verificamos que independente da ligadura na prole, os filhotes de mães obesas apresentaram menores áreas de reabsorção radicular. Concluímos que a obesidade e a periodontite materna aumentam a adiposidade e alteram as espessuras do epitélio gengival e do tecido conjuntivo da prole feminina. Além disso, a obesidade hipotalâmica materna, desempenha função protetora, diminuindo a perda óssea alveolar, reduzindo a reabsorção radicular externa e aumentando a quantidade de células ósseas alveolares na prole.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }