@MASTERSTHESIS{ 2021:572121223, title = {Ressignificações do passado na trilogia de Abel Posse – da crítica desconstrucionista do novo romance histórico ao romance histórico contemporâneo de mediação}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5403", abstract = "A presente pesquisa oferece uma leitura comparada das três obras do autor argentino Abel Posse que configuram a sua “Trilogía del descubrimiento y de la Conquista”: Daimón (1978), Los perros del paraíso (1983) e El largo atardecer del caminante (1992). A partir do cotejo do nosso corpus, nosso objetivo é evidenciar que, embora os títulos componham uma trilogia, os dois primeiros são exemplos da segunda fase da trajetória do romance histórico na América Latina: a fase denominada por Fleck (2017) de crítica/desconstrucionista, já que ambas são exemplos da modalidade do novo romance histórico latino-americano, segundo Aínsa (1991) e Menton (1993). Quanto à terceira obra da trilogia, El largo atardecer del caminante, pelas amplas diferenças com as anteriores em termos de estrutura e estratégias de escrita, defendemos, neste estudo, que ela evidencia a passagem da fase crítica/desconstrucionista dessa escrita híbrida de história e ficção para a sua terceira e mais atual fase: a crítica/mediadora (FLECK, 2017). Sendo assim, destacamos a passagem da segunda fase do romance histórico – a crítica/desconstrucionista – para a terceira fase – a crítica/mediadora, com o estudo das três obras. Diante disso, recorremos a uma fortuna crítica realizada em nosso país – Milton (1992); Cerdeira (2019); Machado (2014); Langner (2018); Xavier (2010) – que, em seus estudos, discorrem sobre algumas passagens dos dois primeiros romances e, também, apresentam a transformação que ocorreu no gênero romance histórico, a fim de apontar como tais estudos vinculam essas produções híbridas às características do novo romance histórico latino-americano. Em seguida, analisamos a terceira obra do romancista para demonstrar que esta já pode ser lida sob princípios da fase crítica/mediadora, mais atual, do romance histórico e se configura um exemplar da modalidade denominada por Fleck (2017) de romance histórico contemporâneo de mediação. Tomamos os pressupostos teóricos de Aínsa (1991), Menton (1993), Esteves (2010), Tacconi (2013), Fleck (2007; 2017), entre outros, para, sob estudo comparado, rever a trajetória da escrita híbrida de história e ficção – o romance histórico –, com as distintas fases e modalidades que a compõem. Desse modo, é possível revelarmos que a terceira fase do gênero, a crítica/medidora, mesmo abandonando os experimentalismos linguísticos e formais, bem como os desconstrucionismos, amplamente praticados na segunda fase do romance histórico, mantém o teor de criticidade ao ressignificar o passado latino americano.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }