@MASTERSTHESIS{ 2019:1591633895, title = {Composição química, avaliação da atividade antimicrobiana e antioxidade do óleo essencial e extratos vegetais das folhas de Myrcia palustris DC}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5368", abstract = "É de extrema necessidade a busca por novos produtos de fontes naturais que possam substituir os sintéticos que são muito utilizados nas indústrias, o Brasil por apresentar a maior biodiversidade do mundo torna suas espécies uma alternativa na busca por moléculas bioativas na procura de novos antimicrobianos e antioxidantes que sejam naturais. Conhecida como “pitangueira-do-mato”, M. palustris é pertencente a família Myrtaceae, uma espécie nativa encontrada principalmente no Sul do Brasil e não apresenta estudos sobre suas atividades biológicas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi determinar a composição química do óleo essencial de M. palustris por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), realizar a prospecção fitoquímica por meio de testes colorimétricos de seis extratos obtidos a partir das folhas de M. palustris, sendo eles: acetato de etila (AcEt), acetona (AcOH), aquoso (EAq), etanólico (EtOH), metanólico (MeOH) e hexânico (Hex); avaliar a atividade antimicrobiana do óleo essencial e extratos vegetais pela técnica de microdiluição em caldo, utilizando bactérias de interesse médico, e a detecção do potencial antioxidante pela técnica de de 2,2-difenil 1-picril-hidrazila (DPPH). O rendimento total a partir da extração pela técnica de hidrodestilação do óleo essencial foi de 0,35%. A CG-EM revelou a presença de 28 compostos, representando 80,75% do óleo essencial, sendo a maioria da classe dos sesquiterpenos. Com relação aos extratos vegetais os testes demonstraram a presença de compostos das classes: esteroides, flavonoides. Xantonas e taninos. A atividade antimicrobiana do óleo essencial foi observada para todas as bactérias Gram-positivas (B. subtilis, E. faecalis e S. aureus) com exceção de S. epidermidis, dentre as Gram-negativas verificou-se atividade inibitória apenas para S. flexeri e para levedura C. albicans, não foi observada atividade inibitória e nem fungicida. Referente aos extratos vegetais, todos demonstraram potencial antimicrobiano frente às cepas testadas, exceto o extrato Hex, que não apresentou atividade sobre K. pneumoniae. O EAq apresentou a menor eficiência para a maioria das cepas testadas. Para atividade antioxidante o óleo essencial apresentou uma capacidade de redução de radicais de DPPH até 82,81%, confirmando seu potencial antioxidante. Com exceção do EAq, todos os demais extratos apresentaram potencial antioxidante nas maiores concentrações testadas na faixa de 0,1 a 25 mg/mL; o EtOH (82,29%), MeOH (77,67%) e AcOH (74,10%) demonstraram maior captura dos radicais DPPH. Sugere-se que a atividade antimicrobiana e antioxidante dos extratos vegetais e do óleo essencial de M. palustris esteja relacionada com os metabólitos secundários presentes: esteroides, flavonoides, xantonas e taninos, os quais já apresentaram essas atividades biológicas comprovadas em outros estudos com extratos vegetais e devido à presença dos compostos majoritários α-Guaieno (25,89%), α-Bulneseno (13,39%) e β-Selineno (4,76%).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }