@MASTERSTHESIS{ 2021:1017062157, title = {Fatores associados a infecção pelo HIV em pessoas privadas de liberdade: um estudo de caso-controle}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5371", abstract = "As pessoas privadas de liberdade representam um dos grupos identificados como populações chave, dentre os quais existe um maior risco de infecção pelo HIV. Quando comparados a população em geral os privados de liberdade apresentam em média cinco vezes mais chances de contaminação pelo HIV, isso se deve a condições do próprio ambiente prisional, associado a fatores comportamentais característicos dessa população. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi identificar fatores associados com a infecção pelo HIV na população privada de liberdade do estado do Paraná. Para tanto, delineou-se um estudo de caso-controle correspondendo a um sub-projeto a partir de um projeto chapéu intitulado “Prevalência de HIV e hepatite B e C na população carcerária do estado do Paraná”. A amostra total correspondeu a 54 privados de liberdade do sexo masculino, destes, 18 casos reagentes para o HIV e 36 não reagentes. Para análise dos dados empregou-se o teste U de Mann-Whitney para comparação entre as variáveis numéricas e a regressão logística binária para identificar fatores de risco e proteção para infecção pelo HIV. A significância adotada foi de p<0,05 e Intervalo de Confiança (IC) de 95%. A mediana da idade correspondeu a 30 anos para ambos os grupos, não apresentando diferenças significantes (p>0,05). Na análise das principais variáveis inseridas no modelo da regressão logística, a presença ou histórico de IST (OR= 11,506 [IC95% = 2,031 – 65,181], p=0,006) apresentou-se como fator de risco para HIV. Por outro lado, os fatores como não fazer o teste de HIV (OR= 0,148 [IC95% = 0,024 – 0,911], p=0,039) e receber visita íntima (OR= 0,052 [IC95% = 0,005 – 0,576], p=0,016) apresentaram menor probabilidade de risco para o HIV. Os resultados sugerem a necessidade de ampliar as ações de informação e prevenção de IST no ambiente prisional, bem como acerca da importância de mais estudos sobre a visita íntima nos presídios, que apresentou-se como um fator de proteção contra o HIV no presente estudo. Por fim, aponta-se para o monitoramento continuo do HIV através de testagens periódicas, buscando assim reduzir os danos e a incidência da infecção pelo HIV na população privada de liberdade do estado do Paraná.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }