@MASTERSTHESIS{ 2021:287454735, title = {Dinâmicas locacionais dos municípios do estado do Tocantins entre 2001 e 2019}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5343", abstract = "Entender a dinâmica locacional produtiva é um passo fundamental para superar as desigualdades intrarregionais. No Tocantins, as desigualdades são eminentes e estruturais. O estado é o mais novo das unidades federativas do Brasil, e é formado por 139 municípios. A variação do PIB tocantinense entre 2002 e 2017 foi de 109% acumulada, demostrando grandes transformações econômicas e crescimento de sua estrutura produtiva. Em 2018, metade dos seus municípios detinham até 5 mil habitantes. Nesse mesmo período, dez municípios produziram 61% do PIB do estado, refletindo um crescimento econômico desigual. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi analisar os determinantes da dinâmica locacional setorial dos municípios do Tocantins e verificar a associação entre dinamismo locacional e o desenvolvimento municipal para o período de 2001 a 2019. Para atender o objetivo geral foram aplicados os indicadores locacionais e de especialização; o método shift-share para análise da estrutura produtiva; e técnicas de Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) para verificar os padrões de associação da dinâmica produtiva com o desenvolvimento municipal. Os resultados mostraram que houve um aumento significativo da produção no setor primário e uma desconcentração espacial do valor de produção no estado. O setor primário foi o que mais ganhou participação relativa no percentual dos empregos formais. Em contrapartida, o setor secundário teve perda considerável. Por sua vez, o setor terciário é o setor que mais emprega e o mais homogêneo no estado, com ganhos no subsetor de comércio e serviço, e queda na participação da administração pública. Em relação à análise da decomposição do emprego através do método shift-share, os resultados apontaram que foram os fatores locais (endógenos) que determinaram o crescimento produtivo de grande parte dos setores no Tocantins. Também se constatou que houve aumento das Vantagens Competitivas Especializadas entre 2010/2019 nos setores da agropecuária, indústria, construção civil e no comércio e serviço, e um aumento de Desvantagem Competitiva Não Especializada na administração pública, destacando uma queda da dependência do setor público na geração de emprego entre os municípios. Na aplicação do AEDE, observou-se que os setores terciários foram os que mais apresentaram uma autocorrelação positiva com os índices de desenvolvimento. Na análise bivariada entre a dinâmica dos setores e desenvolvimento, formaram-se em sua maioria clusters Baixo-Baixo, principalmente na construção civil, sugerindo que municípios que possuem um baixo dinamismo na construção civil estão cercados por municípios com baixo desenvolvimento. Os outliers em destaque foram na administração pública, em sua maioria Baixo-Alto, podendo inferir que municípios com uma maior dinamização na estrutura produtiva (não especializados e sem vantagens competitivas no setor público) estão próximos a municípios com alto desenvolvimento. Conclui-se que as dinâmicas locacionais se alteraram e melhoraram, e os fatores determinantes desse dinamismo foram os locais (endógenos) que atuaram na redução das disparidades intrarregionais no Tocantins.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }