@PHDTHESIS{ 2020:1633162773, title = {Caracterização de sistemas convencionais de produção leiteiros e produção e qualidade do leite de vacas alimentadas com pré secados de leguminosas em sistema orgânico}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5341", abstract = "No primeiro experimento objetivou-se tipificar os sistemas de produção de leite, com a utilização de análise fatorial, identificando os fatores que caracterizam os diferentes sistemas de produção, com base na similaridade das variáveis estudadas. O presente estudo foi realizado nas regiões Oeste e Centro Oriental do Estado do Paraná. Os municípios participantes deste estudo foram Toledo, Quatro Pontes, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Palmeira, Ponta Grossa, Carambeí e Castro. A coleta de dados foi realizada em 353 sistemas de produção de leite (SPL), utilizando-se um questionário guia. A variância acumulada definida pelos dois fatores (F1 e F2) gerados na análise fatorial, indica que entre os produtores rurais entrevistados, esses dois fatores explicam 76,76% da variação entre eles. Para F1 as variáveis que tiveram maior carga fatorial foram: área total (há), área destinada a produção leiteira, mão-de-obra, número de vacas em lactação e produtividade por dia (Litros). Já para F2 as variáveis que tiveram maior carga fatorial foram: fertirrigação, onde é produzido o dejeto da fertirrigação e dejeto é de lagoa ou biodigestor. Após a formação dos fatores, os grupos de produtores definidos na análise de cluster foram plotados em gráfico, onde permitiu-se reduzir o universo inicial de 353 sistemas de produção para cinco grupos homogêneos de sistemas. Fica evidente a heterogeneidade entre os grupos formados e as regiões estudadas. As características que se destacaram para a diferenciação dos sistemas de produção de leite foram: idade do responsável pela atividade; tempo na atividade leiteira; escolaridade do produtor; área total; volume de leite produzido; número de vacas em lactação. Já no segundo experimento, o objetivo foi avaliar a eficiência proteica, produção de leite e seus componentes e emissão de CH4 na dieta de vacas leiteiras em sistema orgânico de criação alimentadas com pré secados de alfafa consorciada com gramíneas e trevo vermelho consorciada com gramíneas. Utilizou-se dezoito vacas da raça Jersey, multíparas com certificação orgânica e média de 146,5 ± 45 dias em lactação (DEL), produção de leite em 24,1 ± 7,5 kg/dia e 490,9 ± 64,5 kg de peso corporal e 2 vacas também da raça Jersey, primíparas com certificação orgânica e média de 159 ± 63,6 DEL, produção de leite em 21,8 ± 0,77 kg/dia e 414,3 ± 4,1 kg de peso corporal. Foram formados 10 blocos em pares (n = 10 pares) de acordo com DEL e produção de leite e, dentro de pares, designados aleatoriamente para os tratamentos 1 de 2 (1 - pré secado de alfafa com mix de gramíneas e 2 - pré secado de trevo vermelho com mix de gramíneas). O experimento foi conduzido em três períodos, onde o primeiro período foi “covariate period” (durante 14 dias) e mais dois períodos (utilizando as dietas experimentais), onde cada período teve duração de 21 dias, sendo 14 dias de adaptação e 7 dias de coleta de dados e amostras. Pode-se observar que a proteína solúvel dos pré secados das duas espécies tem uma diferença significativa, sendo que a alfafa apresenta 63 e 62% do total da proteína na forma solúvel e o pré secado do trevo vermelho, é 25,5 e 40,5%. Observou-se uma diferença significativa na ingestão de MS entre os diferentes tratamentos, pois as vacas que recebiam o pré secado de alfafa consumiram menos MS. Também podemos observar efeito significativo quando comparamos os dois tratamentos para produção de leite corrigido para 4% de gordura, onde o pré secado de alfafa produziu mais leite que o pré secado de trevo vermelho, nos períodos de coleta. Foi observado que o MUN do leite das vacas alimentadas com trevo vermelho foi inferior significativamente, comparado com o leite de vacas alimentadas com o pré secado de alfafa. Também podemos observar uma diferença significativa na concentração de histidina no plasma sanguíneo, onde as vacas que recebiam o pré secado de trevo vermelho apresentaram uma maior concentração. A produção de metano entérico apresentou diferença significativa entre os tratamentos na primeira semana de coleta, onde as vacas alimentadas com pré secado de alfafa tiveram uma maior produção de metano que as vacas alimentadas com pré secado de trevo vermelho. Com base nos resultados do presente trabalho, a alfafa melhorou a produção de gordura do leite, enquanto o trevo vermelho reduziu o MUN, devido a melhor eficiência da utilização do nitrogênio com a enzima polifenol oxidase e melhorou os ácidos graxos -3 e a histidina plasmática.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }