@MASTERSTHESIS{ 2020:343874518, title = {Resgate histórico e análise espaço-temporal da ocupação da terra indígena de Mangueirinha, Paraná (1975 a 2019)}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5258", abstract = "O atual cenário de exploração e degradação da natureza no Brasil é resultado histórico de um modelo agroexportador implementado desde o início da ocupação territorial do país, mas que, após a década de 1960, com os efeitos da Revolução Verde, ampliaram as áreas de cultivo agrícola, bem como, o uso de agroquímicos (agrotóxicos e fertilizantes sintéticos). Desde o início da colonização brasileira, os povos nativos vêm sendo dizimados e empurrados aos espaços menos aproveitáveis para práticas agrícolas. Diante deste cenário, e de maneira a contribuir com as pesquisas nas áreas de meio ambiente e território, surgiu a proposta desta pesquisa de mestrado, que buscou analisar a evolução da cobertura florestal na Terra Indígena de Mangueirinha e a situação atual do uso da terra na referida área. Inicialmente, a pesquisa aborda assuntos pertinentes aos objetivos e à metodologia utilizada, seguida de uma fundamentação teórica pautada em pesquisa bibliográfica, e da produção de mapas (político; físico; mapas de cobertura florestal e uso da terra das últimas cinco décadas; entre outros). A parte teórica, trata da relação sociedade e natureza, degradação social e natural histórica do Brasil e Revolução Verde. Na perspectiva de compreender as territorialidades que envolvem a Terra Indígena de Mangueirinha, localizada no Sudoeste do Estado do Paraná, há uma pesquisa teórica documental que trata da sua localização, vegetação, divisão das glebas, disputas judiciais e áreas que estão sendo degradadas pelo avanço da agricultura capitalista. Em seguida, discute-se a análise da cobertura florestal do território, a partir de mapas criados para os anos de 1975, 1984, 1994, 2003, 2011 e 2019, sendo possível, também, estimar os espaços que deixaram de ser floresta primária, os que se tornaram locais de floresta em estágio avançado e os espaços que permaneceram sendo floresta entre os anos analisados. Verificou-se que, nos últimos anos, houve inúmeras mudanças na cobertura florestal da Terra Indígena de Mangueirinha, principalmente frente ao corte de espécies nativas da vegetação, sobretudo a Araucária Angustifolia. Atualmente, percebe-se que grande parte do território é composto por florestas, mas que, boa parte delas é constituída por florestas secundárias, que se regeneraram em áreas que foram desmatadas no passado.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }