@MASTERSTHESIS{ 2013:1480044965, title = {Descrição morfológica do intestino posterior e comportamento diferencial do reto de Bombyx mori frente ao AlfaBV}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/633", abstract = "Bombyx mori nucleopolyhedrovirus multiple (BmMNPV) é um vírus entomopatogênico e poliorganotrófico, constituído por DNA fita dupla e apresenta dois fenótipos distintos: o vírus poliédrico derivado, responsável pela infecção primária no intestino médio do inseto; e o vírus broto, que se dispersa na hemocele causando a infecção secundária ou sistêmica. É extremamente virulento e quando infecta lagartas do bicho-da-seda, causa sérios danos ao inseto, geralmente levando-o à morte ou prejudicando a produção da seda, comprometendo toda a sua cadeia produtiva e gerando prejuízos econômicos. Para uma boa produção de seda, um fator determinante é o funcionamento do canal alimentar, que nos insetos é dividido em anterior, médio e posterior, sendo o posterior, local de absorção de água e sais minerais e da finalização do processo digestório. Vários tecidos já foram estabelecidos como alvos do BmMNPV, entretanto outros se mostraram resistentes. Dada a importância do intestino posterior, o presente trabalho objetivou verificar a susceptibilidade de seus componentes, íleo, cólon e reto de lagartas de B. mori do 5° instar ao BmMNPV isolado geográfico do Paraná. Em diferentes dias pós-inoculação (dpi), o intestino posterior foi dissecado e processado para análise em microscopia de luz, utilizando colorações convencionais e citoquímica para detecção viral, e microscopia eletrônica de varredura, para os detalhes morfológicos. Os resultados revelaram que o íleo, cólon e reto de B. mori apresentou morfologia semelhante a de outros lepidópteros. A análise citopatológica do íleo, cólon e o reto anterior revelou que suas células epiteliais não são susceptíveis ao BmMNPV, em nenhum dos tempos analisados. Já o reto posterior ou canal anal, mostrou-se susceptível ao vírus a partir do 5º dpi, desenvolvendo todos os sinais clássicos descritos para a infecção com o AlphaBV, como presença de viroplasma, hipertrofia nuclear, poliedros em formação e maduros. No final do ciclo infeccioso, ocorre a lise celular com a liberação dos poliedros virais para luz intestinal e, consequentemente, para o meio externo, coincidindo com a morte do inseto. Mesmo não havendo infecção nas demais regiões do intestino posterior, os tecidos circunvizinhos se mostraram infectados, o que possivelmente afetou o funcionamento normal desta região, sendo visíveis as modificações na formação do pellet fecal, que se mostrou menos compacto e com alterações no formato. Os resultados obtidos irão contribuir no estabelecimento do ciclo infeccioso deste patógeno. Além disso, o conhecimento básico do comportamento viral é importante para o desenvolvimento de métodos de controle da infecção, prevenção e identificação prévia desta doença no campo, pois, possibilita ainda, a retirada de lagartas infectadas, diminuindo a transmissão horizontal do vírus nos barracões de criação, de forma a reduzir a perda de casulos, a serem utilizados na confecção dos fios de seda", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }