@PHDTHESIS{ 2020:824318139, title = {Matéi Vișniec: cosmologias, ritos, espetáculos e performances}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5212", abstract = "A produção dramatúrgica do contemporâneo Matéi Vișniec (1956 - ) é composta por peças que transitam por diferentes temas: guerras, conflitos étnicos, o papel do teatro no mundo, as migrações, a vida do ser humano em sociedade. Em cada uma das peças, Vișniec propõe reflexões sobre aspectos diversos da humanidade, utilizando-se da estética do absurdo e das características intrínsecas das produções teatrais hodiernas para a sua composição, que, por sua vez, são multíplices e fragmentadas assim como o homem contemporâneo. Considerando os aspectos da obra deste dramaturgo, o presente trabalho tem como objetivo analisar seus textos dramatúrgicos sob diferentes perspectivas: enquanto produção dramatúrgica contemporânea, enquanto objeto de análise antropológica, enquanto alegoria do mundo real e enquanto espetáculo teatral, a fim de construir uma cosmologia do autor. A pesquisa, de caráter qualitativo e bibliográfico, parte da análise comparativa intratextual – entre as peças do próprio autor – e intertextual, por compreender também o estudo de espetáculos que têm como base a dramaturgia visniequiana. Para tal análise, partirse-á das obras A mulher como campo de batalha (1997/2012), Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres (2009/2012), A palavra progresso na boca de minha mãe soava terrivelmente falsa (2005/2012), Migraaaantes ou Tem gente demais nessa merda de barco ou O salão das Cercas e Muros (2017), Teatro decomposto ou o homem-lixo (1994/2012), Cuidado com as velhinhas carentes e solitárias (2003/2013), Um trabalhinho para velhos palhaços (1993/2012) e Cartas de amor a uma princesa chinesa e outras peças curtas (2012/2016). Dentre os espetáculos, lista-se O corpo da mulher como campo de batalha, dirigido por Fernando Philbert e com Ester Jablonski e Fernanda Nobre no elenco; Adeus, palhaços mortos, uma leitura do texto Um trabalhinho para velhos palhaços, montada pela companhia Academia de Palhaços, sob a direção de José Roberto Jardim; A palavra progresso na boca de minha mãe soava terrivelmente falsa, montada pela Temporall Cia. Cênica e dirigida por Reginaldo Nascimento; Espelhos para cegos, em duas versões, dirigidas por Márcio Meirelles do Teatro Vila Velha. Os autores que darão embasamento teórico à presente pesquisa se dividem em três aspectos: a respeito do teatro contemporâneo, parte-se das proposições de JeanPierre Ryngaert (2013) e Jean-Pierre Sarrazac (2012); nas análises antropológicas do teatro, Stanley Tambiah (2018, 1997), Victor Turner (2015, 2008, 2005, 2013) e Richard Schechner (2011, 2006, 2012, 2013); quanto à construção das imagens, conta-se com as proposições de Octávio Paz (1982).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }