@MASTERSTHESIS{ 2020:1364569379, title = {Transtorno do Espectro Autista: Atuação do Professor de Apoio Pedagógico no Ensino Fundamental}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5205", abstract = "Esta pesquisa objetivou compreender perante a legislação vigente, como o Professor de Apoio Pedagógico – PAP organiza o ensino para o atendimento de alunos com Transtorno do Espectro Autista - TEA, que frequentam os anos iniciais do Ensino Fundamental, na rede municipal de Cascavel-PR. Fundamenta-se na Teoria HistóricoCultural e se expressa como uma pesquisa qualitativa. Nesse intuito, a pesquisa envolveu análise bibliográfica das produções acadêmicas no período de 2009 a 2018, na base de dados BDTD, CAPES e SCIELO, além de uma pesquisa de campo com realização de observação, desenvolvimento de entrevista e aplicação de questionário. Na rede pública do município de Cascavel, no ano de 2018, existiam 62 escolas e 71 alunos com TEA matriculados no ensino fundamental. Para coleta de dados foram selecionadas duas escolas em cada região da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste, Centro) que apresentavam maior quantidade de alunos com TEA matriculados e com atendimento de PAP. Os sujeitos envolvidos na pesquisa foram 12 alunos com TEA, 15 PAPs, e um Coordenador Pedagógico Municipal. A análise, voltada ao trabalho pedagógico envolvendo alunos com TEA, constatou que em 100% dos casos ocorre a adaptação de conteúdos e da avaliação, 100% dos PAPs utilizam recursos pedagógicos e os entendem como imprescindíveis e 47% participaram de formação continuada voltada ao TEA. Porém, a análise da fala docente revelou em 73% dos PAPs apresentavam uma linguagem truncada e sem fluência ao descreverem o próprio trabalho, dado que surpreendeu tendo em vista a idade e experiência profissional como professores do ensino regular. Entretanto, verificou-se que 60% têm menos de um ano de trabalho como PAP. Conclui-se que a docência como PAP exige que se “negue” à docência no ensino regular, para que o PAP se aproprie de uma nova forma de ensinar que, no caso de alunos com TEA, não tem um único padrão pré-estabelecido, mas se apoia na concepção docente proposta pela Teoria HistóricoCultural sobre como o aluno aprende, e na compreensão de que a atividade de ensino é o fator determinante para que o aluno se aproprie dos conhecimentos. Além desse fator o PAP necessita que lhe sejam oferecidas condições para organizar o ensino (formação continuada, acesso aos conteúdos com antecedência, disponibilidade de recursos pedagógicos e diálogo com o professor regente), bem como que haja um entendimento por parte da equipe escolar e da rede pedagógica municipal como um todo que o desenvolvimento aluno com TEA não é de responsabilidade exclusiva do PAP.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }