@PHDTHESIS{ 2020:554795260, title = {Política agrícola no Brasil e na Alemanha: uma abordagem comparativa entre a mesorregião Oeste do Paraná e estado de Nordrhein-Westfalen}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5165", abstract = "A agricultura ocupa papel fundamental na sociedade, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento. No Brasil, ela tem cumprido suas funções básicas, estando fortemente ligada à dinâmica econômica e a segurança alimentar. Assim, tem contribuído com o crescimento econômico, seja ligado a produção voltada ao mercado externo ou para o consumo interno. Na União Europeia (UE) a agricultura tem ocupado papel de destaque que, após a Segunda Guerra Mundial, se desdobrou na formulação de uma Política Agrícola Comum (PAC) que esteve principalmente pautada em proporcionar segurança alimentar no âmbito de seu território. Porém, durante sua trajetória a política sofreu forte influência dos interesses particulares de seus países-membros ligados a questões comerciais, as quais foram componentes importantes nas decisões tomadas no aspecto econômico da política agrícola, o que acabou por elevar a relevância econômica da agricultura para as relações comerciais da UE. Neste contexto que se insere o estudo, o qual tem por objetivo analisar os incentivos da política agrícola para a produção de cereais na Mesorregião Oeste do Paraná e no Estado da Renânia após anos 2000. Para tanto, foram analisados aspectos sobre estrutura econômica, produtiva, educacional, demográfica e fundiária, tanto para o Brasil quanto para a Alemanha. Também foi desenvolvido um índice que mensura a participação proporcional dos subsídios no Valor Adicionado Bruto (VAB) da agropecuária em cada região. Com base nos resultados do índice se pode verificar que para Alemanha e Renânia a PAC tem auxiliado os agricultores principalmente na questão econômica. O referido índice foi calculado de 2005 a 2017 e mostrou que os subsídios agrícolas para a Alemanha e Renânia situaram-se em média em 29% do VAB. Enquanto para o Paraná e Mesorregião Oeste o valor ficou em torno de 8%. Logo, constatou-se que os subsídios agrícolas para as regiões alemãs foram cerca de três vezes mais que os das regiões brasileiras, demonstrando, assim, elevada participação dos subsídios na renda do produtor. A respeito das variáveis analisadas foi constatado que as regiões mostraram trajetória similar quanto especialização da produção de cereais, elevação ou manutenção da produtividade agrícola; concentração das propriedades médias ou grandes; envelhecimento do produtor rural; redução do pessoal empregado na agricultura; aumento dos investimentos por hectares; e acesso aos subsídios fornecidos pelas políticas públicas. Trajetória que esteve alicerçada na participação dos estados nacionais como indutores e financiadores da agricultura em ambos os territórios. Além disso, foi possível perceber que o arranjo institucional da política de crédito rural brasileira foi formatado para responder a incentivos via preços de mercado, os quais são ditados pelo comércio internacional de commodities. Enquanto a PAC ocupou-se de manter o status quo no campo pela via pública desvinculada do mercado de preços agrícolas. Processo este, que foi sustentado via transferências de recursos da sociedade para os agricultores por meio de custosos subsídios.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }