@MASTERSTHESIS{ 2019:1206400063, title = {Tratamento de efluente de galvanoplastia empregando membranas poliméricas de troca iônica}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5117", abstract = "Este trabalho teve por objetivo confeccionar membranas poliméricas de troca iônica e aplicá-las ao tratamento de efluente galvânico de niquelagem. Para tanto, blendas com composição de polietersulfona (PES), polisulfona (PSU), NaCl dissolvidas em N’N – dimetilformamida (DMF) e contendo e resina catiônica Purolite (RP), foram preparadas pela técnica de inversão de fases variando-se o tempo de evaporação do solvente (te de 0 e 60 s) e a temperatura do banho de não solvente (Tbanho de 25 e 40°C). As membranas foram caracterizadas morfologicamente em termos de Microscopia Eletronica de Varredura, (MEV), Análise Termogravimétrica (TGA), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), parâmetros de hidrofilicidade e pHpcz. Os testes de permeabilidade com o efluente foram realizados em uma célula de filtração dead end, em que forma avaliados a remoção de íons metálicos, carga orgânica, bem como percentual de fouling. A cinética e as isotermas de equilíbrio com uma solução de níquel (40 mg L-1) foram determinadas com a RP, objetivando a determinação da massa mínima necessária de resina a ser inserida sobre a blenda, visando o atendimento da legislação vigente. Os resultados mostraram que nas blendas preparadas com te de 60 s e Tbanho de 40 °C ocorreu um aumento do fluxo de permeado. Ainda, as membranas produzidas sem NaCl na composição e/ou com inserção de DMF no banho de coagulação foram as apresentaram as melhores remoções dos íons metálicos presentes no efluente. As caracterizações morfológicas e dinâmicas demonstraram que as membranas de troca iônica apresentaram maior hidrofilicidade, fluxo permeado e menor estabilidade térmica, quando comparadas às blendas controle. Nas condições especificadas no preparo das membranas, as imagens de MEV mostraram que todas as membranas são assimétricas. A inserção da resina ocasionou um pHpcz de 2,2, diferentemente da membrana controle, favorecendo assim o tratamento de efluentes contendo íons devido a superfície da blenda estar carregada negativamente. Os testes realizados na célula de filtração mostraram que a blenda catiônica deve estar posicionada de tal maneira, que a RP fique em contato direto com o efluente dentro do módulo. A isoterma de Sips demonstrou que são necessários inserir 2,2 g de RP sobre a blenda. As blendas de troca iônica conseguiram reduções médias dos íons Ni, Fe, Cu e Cr de 90, 80, 95 e 90 %, respectivamente, bem como 50% da carga orgânica do efluente, com um índice médio de fouling de 70%. O fluxo das blendas foi reestabelecido após a permeação do efluente. Desta forma, as membranas de troca iônica produzidas neste trabalho podem ser utilizadas no tratamento de efluente de galvanoplastia de niquelagem.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }