@MASTERSTHESIS{ 2020:1252967814, title = {Amamentação e alimentação complementar de crianças em região de fronteira e sua interface com a segurança alimentar e nutricional}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5097", abstract = "O Leite Materno e a Alimentação Complementar Saudável são direitos assegurados pela constituição e legislações que tratam sobre o tema, em especial, a Lei de Segurança Alimentar e Nutricional. Contudo, esse processo em região de fronteira pode sofrer implicações diferenciadas devido às peculiaridades marcadas pelas trocas, diferenças, potencialidades e vulnerabilidades desse contexto. Logo questiona-se como se configuram a amamentação e a alimentação complementar de crianças residentes em uma região de fronteira e qual a sua interface com o contexto de segurança alimentar e nutricional de suas famílias. Diante disso, objetiva-se compreender a experiência de mães e profissionais de saúde sobre a amamentação e alimentação complementar de crianças residentes em uma região de fronteira e conhecer a sua interface com o contexto de segurança alimentar e nutricional de suas famílias. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva com abordagem qualitativa, realizada com doze mães e doze profissionais de dez unidades básicas de saúde do município de Foz do Iguaçu, Paraná - sendo sete delas Estratégia Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril a outubro de 2019, por meio de entrevista semiestruturada individual, audiogravada, transcrita com auxílio de editor de texto e interpretada a partir da análise de conteúdo. Os resultados encontrados foram apresentados por meio de dois artigos intitulados: “Amamentação e Alimentação complementar: experiência de mães e profissionais de saúde em uma região de fronteira” e “Aleitamento materno, Alimentação complementar e a Segurança Alimentar e Nutricional em uma Região de Fronteira”. As categorias presentes no primeiro artigo foram “Prática da amamentação e alimentação complementar em região de fronteira”, “Significados da amamentação e alimentação complementar: expectativas, emoções e dificuldades”; e “Atenção à criança de zero a dois anos e o contexto da fronteira: peculiaridades existentes”. Já as contempladas no segundo artigo são “Aleitamento materno e alimentação complementar: direito da criança ao alimento seguro e adequado”, “Aleitamento materno e alimentação complementar: da orientação ao consumo”; e “Amamentação, alimentação complementar e segurança alimentar e nutricional no contexto da Tríplice Fronteira”. O contexto estudado apresentou várias dificuldades no processo do aleitamento materno e da alimentação complementar, como a demanda excessiva de trabalho e a comunicação ineficiente entre os profissionais na Atenção Primária à Saúde; as condições financeiras desfavoráveis das famílias atendidas que impossibilitam a escolha por alimentos variados e de qualidade; a falta de adesão e o descaso das famílias frente às orientações dos profissionais e a rotina alimentar da criança; a necessidade de retorno materno ao trabalho e o desmame precoce. Contudo, o protagonismo dos profissionais e das mães apresenta-se com destaque na garantia do direito ao alimento seguro e adequado à criança por meio de uma escuta acolhedora e apoio às dúvidas comuns desse período, e, pela priorização da oferta de alimentos de qualidade à criança mesmo diante das condições financeiras desfavoráveis. Quanto às peculiaridades presentes na fronteira observou-se desconhecimento acerca do fluxo de atendimento às crianças estrangeiras e brasiguaias, a dificuldade na continuação do cuidado destas últimas por residirem no Paraguai e a importância do diálogo e respeito a esse público, guiado pela empatia.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }