@MASTERSTHESIS{ 2020:1228104291, title = {Efeitos da ausência do baço sobre a homeostase glicêmica de ratos machos Wistar obesos e não obesos}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5081", abstract = "A obesidade é caracterizada pelo excesso de tecido adiposo branco (TAB) o qual promove inflamação crônica de nível baixo que está intimamente relacionada a intolerância à glicose e resistência à insulina (RI). O baço, por ações imunológicas parece influenciar a homeostase glicêmica, modificando o pâncreas endócrino e sensibilidade à insulina. O presente estudo avaliou o efeito da retirada do baço sobre a homeostase glicêmica em ratos Wistar machos não obesos e obesos. A obesidade hipotalâmica foi induzida pela administração subcutânea de glutamato monossódico (MSG; 4g/Kg) nos cinco primeiros dias de vida. No mesmo período animais Controles (CON) receberam solução salina equimolar. Ratos MSG e CON foram randomicamente distribuídos em subgrupos, separados conforme fase da esplenectomia (ESP), que ocorreu aos 21 ou 60 dias de vida formando os grupos CON-ESP21; CON-ESP60; MSG-ESP21 e MSG-ESP60 (n=14 ratos/grupo). Animais Falso-Operados (FO) serviram como controles cirúrgicos (CON_FO e MSG-FO). A ingesta alimentar e o peso corporal foram acompanhados dos 70-90 dias de vida, sendo calculado a eficiência alimentar. Aos 90 dias, os ratos foram submetidos ao teste intravenoso de tolerância a glicose (ivGTT; 1g/Kg) e o Insulinogênico (IIns), uma medida de RI. Na eutanásia (90 dias) foram avaliados peso corporal, os depósitos de TAB, Inguinal (TAB-I) e Retroperitoneal (TAB-R) e as ilhotas pancreáticas isoladas para estudo da secreção de insulina induzida por glicose (SIIG) e expressão dos transportadores de Glicose do subtipo 2 (GLUT-2) e Glucoquinase (GCK). Ratos MSG apresentaram menor peso corporal e crescimento além de maior adiposidade, acompanhado de dislipidemia, intolerância à glicose e RI em relação aos ratos CON. Apesar do maior consumo alimentar no grupo CON-ESP21, o ganho de peso corporal dos animais CONESP21 e CON-ESP60 foi significativamente menor comparados aos animais CONFO, resultando em menor eficiência alimentar. A tolerância a glicose foi menor nos ratos CON-ESP21 em relação aos animais CON-FO e CON-ESP60, sem mudar a RI; insulinemia ou SIIG. Porém, o colesterol total foi reduzido no grupo CON-ESP21 comparado aos animais CON-FO. O MSG-ESP21 apresentou maior ganho de peso enquanto animais MSG-ESP60 apresentaram queda no ganho de peso em relação aos ratos FO. Independente da fase da vida a esplenectomia reduziu a insulina durante o ivGTT nos animais MSG, mas apenas aos 21 dias houve queda da glicemia, enquanto MSG-ESP60 apresentaram maior sensibilidade a insulina em relação ao grupo MSG-FO. Adicionalmente, a SIIG foi significativamente menor em ilhotas de ratos MSG-ESP21 comparados às ilhotas dos ratos MSG-FO e houve aumento da expressão de GCK em ilhotas do grupo MSG-ESP60 quando comparado ao grupo MSG-FO e MSG-ESP21, porém não modificou a expressão de GLUT-2. Concluindo, a esplenectomia reduz o peso corporal de ratos não obesos, apesar da hiperfagia, sugerindo gasto energético elevado. Porém, nesses animais, a ausência do baço exerceu apenas leve impacto na homeostase glicêmica. Por outro lado, em condições de obesidade induzida por MSG, a retirada do baço corrigiu a tolerância à glicose e reduziu a secreção de insulina, melhorando a sensibilidade à insulina, indicando que o baço influencia a homeostase da glicose em condições de obesidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }