@MASTERSTHESIS{ 2020:298952733, title = {Dificuldades alimentares em prematuros após a alta hospitalar}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5079", abstract = "Crianças prematuras compõem grupo de risco para diversos acometimentos, dentre os quais se destacam as dificuldades alimentares. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a ocorrência de dificuldades alimentares e de alterações nos órgãos do sistema estomatognático, nos três primeiros anos de idade corrigida, de nascidos prematuros. Trata-se de estudo quantitativo, observacional, de desenho transversal, no qual foram estudados 49 prematuros, com idade corrigida entre 24 e 36 meses, nascidos entre 2015 e 2017. A coleta de dados foi realizada no ambulatório do Hospital Universitário, por meio do emprego de dois instrumentos, um contendo a caracterização materna e da criança, e o segundo, consistindo no protocolo de avaliação fonoaudiológica da alimentação pediátrica. A amostra foi estratificada em dois grupos: >32 e <32 semanas de idade gestacional. Dados foram analisados pelo programa computacional XLSTAT® pelo teste t de Student (p>0,05) ou Mann-Whitney (p<0,05); teste de qui-quadrado para independência; e, nos casos de contagens categóricas inferiores a 5, foi utilizado o Método de Monte Carlo. Em todos os testes, o nível de significância utilizado foi de 0.05. No perfil alimentar, verificou-se que aqueles com idade gestacional <32 semanas tiveram maiores chances de ter a dieta com alimentos pastosos. Ainda para o mesmo grupo, a predominância de aleitamento materno exclusivo foi de 28%, e para os nascidos com idade gestacional>32 semanas foi de 70.83%. Identificou-se alterações nos órgãos fonoarticulatórios nos dois grupos para sensibilidade de língua e palato, no tônus e postura de lábios, língua, bochechas, estrutura do palato e mordida sem diferença estatística (p>0,05). O grupo idade gestacional >32 semanas apresentou menos chances de manifestar desconforto alimentar, comparados ao grupo <32 semanas. Este é mais propenso a apresentar alterações nos aspectos oromotores da alimentação, nas consistências pastoso e sólido, nos aspectos: vedamento labial, na deglutição e nos sinais sugestivos de penetração/aspiração laríngea. Conclusão: Não se evidenciou relação clara entre o tipo de alimentação e alterações do sistema estomatognático. A prematuridade deve ser considerada como um fator de risco para o desenvolvimento deste sistema. Neste estudo, foi identificado que o grupo dos nascidos com menos de 32 semanas apresentaram maiores chances de manifestar a queixa de desconforto durante a alimentação. Conclui-se que as dificuldades alimentares são uma realidade nesta população na faixa etária estudada.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }