@PHDTHESIS{ 2019:142572384, title = {Atrato-palatabilidade para juvenis de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5033", abstract = "O presente estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a atrato-palatabilidade para juvenis de tilápia do Nilo alimentados com rações contendo proteínas hidrolisadas seca e líquida e níveis do aromatizante Atractus Aqva® incluídos em substituição a farinha de peixe. Para determinar o comportamento alimentar dos peixes referente aos hidrolisados seco foram utilizados quatro juvenis de tilápia do Nilo com peso médio de 2,90 ± 0,01 g, distribuídos em aquários com volume de 10 litros. Foram elaboradas quatro dietas experimentais contendo 5% de inclusão de proteína hidrolisada de frango (PHF), proteína hidrolisada de fígado suíno (PHS), proteína hidrolisada de penas (PHP) e o tratamento controle (FPE) contendo farinha de peixe. Os animais foram adaptados às condições e dietas experimentais por quinze dias. Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia, para cada alimentação foram fornecidos 20 peletes por peixe e o ensaio teve a duração de oito dias. Na avaliação do comportamento alimentar dos peixes referente ao aromatizante Atractus Aqva® foram utilizados cinco juvenis de tilápia do Nilo com peso médio de 2,58 ± 0,27g, distribuídos em cinco aquários com volume de 10 litros. Foram elaboradas cinco dietas experimentais contendo 0,25% (A25); 0,50% (A50) e 0,75% (A75) de inclusão de aromatizante, controle positivo contendo farinha de peixe (FPE) e controle negativo sem farinha de peixe (SPE). Os animais foram adaptados às condições e dietas experimentais por oito dias. Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia, para cada alimentação ao longo do dia foram fornecidos 30 peletes por peixe e o ensaio teve a duração de oito dias. Para determinar o comportamento alimentar dos peixes referente aos hidrolisados líquido foram utilizados cinco juvenis de tilápia do Nilo com peso médio de 2,51± 0,13 g, distribuídos em aquários com volume de 10 litros. Foram elaboradas cinco dietas experimentais contendo 5% de inclusão de farinha de peixe (FPE), proteína hidrolisada líquida de mucosa suína (PHM), proteína hidrolisada líquida de frango (PHF), óleo de peixe líquido (OPE) e uma dieta sem farinha de peixe (SPE). Os animais foram adaptados às condições e dietas experimentais por dez dias. Os peixes foram alimentados cinco vezes ao dia, para cada alimentação ao longo do dia foram fornecidos 20 peletes por peixe e o ensaio teve a duração de doze dias. Em ambos os ensaios, os delineamentos experimentais foram inteiramente casualizados e foram observados os comportamentos alimentares referentes ao tempo de captura do primeiro pelete, número de rejeição do pelete, número de aproximação sem haver a captura do pelete e número de peletes consumidos de cada alimentação por meio de filmagens durante três minutos com uma câmera digital. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância paramétrica (ANOVA) e em caso de efeito significativo (P < 0,05), foi realizado o teste de comparação múltipla de Tukey em nível de 5% de significância. Quanto aos hidrolisados secos a PHF influenciou (P < 0,05) positivamente o consumo de ração e número de rejeição dos peletes após captura quando comparado à dieta PHP, não diferindo dos demais (P > 0,05). A PHF proporcionou maior valor numérico para o índice de palatabilidade, com 10,82%, aumento de 17% no consumo de ração final e apresentou número de rejeição 6,89 vezes menor em relação à dieta FPE. Referente aos níveis de aromatizante, o A75 apresentou diferenças significativas (P < 0,05) para o comportamento alimentar referente ao número de aproximação sem captura do pelete e maior índice de palatabilidade, com 10,49%, aumento de 13% no consumo de ração final, 23,13% menor rejeição dos peletes e apresentou 3,3 vezes menor número de aproximação sem captura dos peletes em relação à dieta FPE. Quanto aos hidrolisados líquidos, nenhum parâmetro observado apresentou diferença significativa (P > 0,05). Todas as dietas apresentaram índice de palatabilidade negativo comparando-se com FPE. A SPE proporcionou um índice de palatabilidade de -2,34%, OPE índice de -6,48%, PHM índice de -10,80% e PHF índice de -15,21%. As dietas PHF e PHM diminuíram o consumo de peletes em comparação com a FPE em aproximadamente 28% e 20%, respectivamente. Assim, com base nos resultados obtidos, para juvenis de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) em substituição à farinha de peixe recomenda-se a PHF seca e A75, a utilização dos hidrolisados na forma de mucosa suína e frango na forma líquida não apresentaram bons resultados de atrato-palatabilidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }