@MASTERSTHESIS{ 2019:948456421, title = {Rede de cuidado em saúde mental em uma região de saúde do Paraná}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5001", abstract = "Introdução: A rede de saúde mental deve se organizar de modo a oferecer o cuidado e promover a integralidade da assistência ao usuário em sofrimento mental. Nesse sentido, a atuação do profissional pode favorecer a garantia desses direitos; para tanto, políticas públicas e financiamento, aliados a um sistema de saúde robusto, profissionais capacitados, diretrizes, fluxos e pontos pactuados com responsabilidades definidas, são propostas para a integração da saúde mental na Atenção Básica. Dessa fora, o objetivo geral deste trabalho foi analisar a organização da rede de atenção à saúde mental em 24 municípios da 10a Regional de Saúde do Paraná quanto aos objetivos específicos, visaram a conhecer a estrutura e a organização da rede de saúde, o fluxo e as práticas de saúde mental e a compreender a percepção dos profissionais em relação à rede de atenção à saúde mental nos 24 municípios da10a Regional de Saúde do Paraná. Metodologia: Tratase de pesquisa exploratória de campo, com abordagem dos aspectos quantitativos. A coleta de dados foi realizada, no período de fevereiro a maio de 2019, mediante a aplicação de questionário semiestruturado aos profissionais que atendem os usuários de saúde mental nos 24 municípios que autorizaram a pesquisa, e uma entrevista a um técnico da Décima Região de Saúde do Estado do Paraná, a fim de complementar os dados quantitativos. Resultados e discussão: O perfil profissional revelou prevalência do sexo feminino, (92%), n=22, idade entre 30 a 35 anos, (29%), n=7, graduação em Psicologia, (54%), n=13, e tempo de atuação entre 1 a 3 anos, (50%), n=12, à frente dos serviços na saúde. As diversas condições socioeconômicas, culturais e demográficas dos 24 municípios estudados definem a estrutura dos serviços de atenção à saúde mental e influenciam nas práticas de saúde, sendo que todos, (100%), n=24, possuem pelo menos uma unidade de Estratégia da Saúde da Família, e (17%), n=4, não dispõem de Núcleo de Apoio à Saúde da Família. As práticas dos serviços em saúde revelam que (42%), n=10, realizam a estratificação de risco, (67%), n=16, afirmam realizar o cuidado em saúde mental de acordo com os parâmetros da Rede de Atenção Psicossocial, dos quais, (54%), n=13, confirmam comunicação formal ou informal com os demais serviços. Os profissionais responderam que realizam o Acompanhamento Terapêutico (AT), (100%), n=24; porém, não reconhecem a escuta qualificada e o acolhimento como essenciais para o vínculo e a principal queixa da dificuldade de manejo do usuário. Considerações finais: Percebe-se a heterogeneidade quanto à periodicidade das reuniões e na forma como os profissionais se comunicam com os demais serviços. O estudo permitiu visualizar vazios sanitários, lacunas nas práticas do processo do trabalho e necessidade de capacitação aos profissionais. Entende-se que o estudo pode contribuir para o fortalecimento das políticas públicas e das práticas de saúde mental.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }