@MASTERSTHESIS{ 2020:24751188, title = {Ajustamentos alocativos no mercado de trabalho brasileiro (2012-2017)}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4969", abstract = "Os fatores de produção móveis (trabalho e capital financeiro) são atraídos pelas forças produtivas centrípetas de localizações que se encontram em expansão, contribuindo para acelerar o seu desenvolvimento. A localização espacial das atividades econômicas é amplamente associada às economias de aglomeração na literatura. A mão de obra pode apresentar comportamento alocativo entre as atividades econômicas, bem como, no espaço, na qual a sua magnitude é ampliada em períodos de instabilidade econômica. Diante do choque macroeconômico e idiossincrático que impactou a economia brasileira em 2014, este estudo tem como objetivo analisar os ajustamentos alocativos no mercado de trabalho dos municípios brasileiros no período de 2012 a 2017, período de crise e posterior estagnação econômica. Para atingir o objetivo, foram utilizadas três metodologias: i) índice de turbulência do mercado de trabalho, separado em quatro setores (indústria; comércio e serviços; administração pública; e agropecuária); ii) Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), utilizando o I de Moran e o mapa de clusters LISA; e iii) regressão econométrica em painel de dados espacial. Os resultados apontam que o mercado de trabalho brasileiro está passando por um processo de desaglomeração dos grandes polos de desenvolvimento. As aglomerações estão se direcionando aos polos regionais secundários na hierarquia dos polos de desenvolvimento. Neste cenário, de mudanças estruturais no mercado de trabalho em um período de recessão, os setores de atividade que mais contribuíram para a captação de mão de obra foram a administração pública e a agropecuária, enquanto os setores da indústria e de comércio e serviços apresentaram maiores números de desligamentos do que de geração de empregos. O crescimento econômico brasileiro e, consequentemente, o ajustamento do mercado de trabalho estão se recuperando lentamente dos impactos causados por este choque. O que indica um baixo dinamismo das atividades do mercado não está favorecendo recuperação consistente da economia brasileira.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }