@MASTERSTHESIS{ 2020:1093428579, title = {Boss e Heidegger: a apropriação do fenômeno da angústia pela Daseinsanálise}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4917", abstract = "O presente trabalho tem como foco geral a Daseinsanálise; analisa as contribuições de Martin Heidegger e Medard Boss quanto à compreensão do fenômeno da angústia, tendo em vista o problema de sua determinação conceitual. Heidegger considera a angústia como tonalidade afetiva constitutiva, que abre o ser-aí a seu poder-ser mais próprio, ou seja, para sua dispersão originária nas possibilidades do ‘aí’; Boss, porém, considera a angústia como estreitamento de possibilidades, assevera seu caráter patológico e defende, consequentemente, sua eliminação através da psicoterapia. O conflito ocorre apesar de Boss ter buscado junto a Heidegger fundamentação filosófica para sua atividade clínica. A dissertação enfrenta o problema indicado através da seguinte pergunta: exposta fenomenologicamente, a angústia tem caráter patológico ou de tonalidade afetiva fundamental? O objetivo principal divide-se em duas vias: em primeiro lugar, busca-se compreender a angústia na filosofia fenomenológico-hermenêutica de Martin Heidegger; na sequência, trata-se de entender como essa compreensão dá base teórica para a daseinsanálisede Medard Boss. Esse objetivo principal implica algumas tarefas específicas, tais como examinar a apropriação do conceito de angústia por Boss; buscar convergências e divergências entre as duas propostas; retornar à filosofia de Heidegger para examinar em que medida a atuação psicológica clínica poderia sustentar-se pela ontologia fundamental. Metodologicamente, procede-se investigando o conceito de angústia, tal como apresentado por Heidegger no §40 de Ser e tempo. Além dessa obra principal, utilizar-se-ão Os conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude e solidão e O que é metafísica?, para, então, confrontar tais leituras com os escritos de Boss, especificamente com o livro angústia Culpa e Libertação: ensaios de psicanálise existencial. Espera-se conseguir fundamentação filosófica mais afinada com a análise fenomenológica da angústia feita por Heidegger, distanciando-se de concepções psicológicas que a entendem negativamente e patologicamente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }