@PHDTHESIS{ 2019:18365264, title = {Uso da 1,25-dihidroxicolecalciferol glicosídeo na substituição parcial ou total do colecalciferol na alimentação de leitões}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4888", abstract = "O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do colecalciferol (vitamina D3) e 1,25- dihidroxicolecalciferol glicosídeo (1,25(OH)2D3) na ração de leitões na fase de creche. Foram realizados dois experimentos, o ensaio de digestibilidade, utilizando 36 leitões, machos inteiros, com peso médio de 18,79±3,37 kg, distribuídos em um delineamento em blocos, com quatro tratamentos, nove repetições e um animal por unidade experimental (UE). Os tratamentos consistiram em: D3 = 1969 UI de colecalciferol; Controle Negativo (CN) = ração isenta de Vitamina D; 50% = 984,5 UI de colecalciferol + 0,375 µg de 1,25(OH)2D3 glicosídeo; e 100% =ração com 0,750 µg de 1,25(OH)2D3 glicosídeo. Foram avaliados os teores de cálcio (Ca) e fósforo (P) na ração, fezes e urina, consumo de Ca e P total, excreção de Ca e P, coeficientes de digestibilidade de matéria seca, proteína bruta, matéria orgânica, Ca e P. O segundo experimento foi um ensaio de desempenho zootécnico, em que se utilizou 128 leitões híbridos, machos inteiros, com aproximadamente 21 dias de idade e peso corporal médio inicial de 6,82±0,38kg, distribuídos em um delineamento em blocos, com oito repetições e quatro animais por UE. Os tratamentos foram: 100/0 = 100% da exigência de vitamina D suplementada pelo colecalciferol (2707 UI na fase pré-inicial I, 2405 UI, na fase pré-inicial II e 1969 UI na fase inicial); 50/50 = 50% da exigência suplementada pelo colecalciferol de acordo com cada fase de criação + 0,25 µg de 1,25(OH)2D3 glicosídeo; 25/75 = 25% da exigência de colecalciferol para cada fase + 0,375 µg de 1,25(OH)2D3 glicosídeo e 0/100 = 0,50 µg de 1,25(OH)2D3 glicosídeo. Determinou-se o peso corporal inicial (PCI, kg), peso corporal final (PCF, kg), consumo de ração diário médio (CRDM, kg dia-1), ganho de peso corporal diário médio (GPCDM, kgdia-1) e a taxa de conversão alimentar (TCA, kg kg-1). Foram analisadas as concentrações de cálcio (Ca), fósforo (P), fosfatase alcalina (FA) e 25(OH)D3 no sangue. Ao final do período experimental foram abatidos 24 animais. As carcaças foram evisceradas, coletados e pesados o coração, o fígado, os rins, os intestinos e o baço para a obtenção do peso relativo dos órgãos e pH dos órgãos gastrointestinais. Os ossos foram coletados para as análises de morfometria óssea. As comparações entre as médias de tratamentos foram realizadas por meio do teste de Tukey ao nível de 5% ou 10% de probabilidade. O erro β dos parâmetros foi utilizado para ajudar a explicar os valores de p de 5 a 10% de probabilidade. A digestibilidade aparente dos nutrientes não foi influenciada (P>0,05) pelos tratamentos, bem como a excreção de Ca2+ e P. O desempenho zootécnico dos leitões apresentou diferenças entre os tratamentos para as variáveis GPD (P=0,031) e para o CRD (P=0,060) na fase pré-inicial I, PCF (P=0,095) e CRD (P=0,032) na fase pré-inicial I + II, CRD na fase inicial, CRD e conversão alimentar (CA) no período total do experimento. Para as concentrações plasmáticas, o cálcio na fase pré-inicial II (P=0,058), a maior concentração foi no tratamento 50/50. A fosfatase alcalina apresentou diferença entre os tratamentos na fase inicial (P<0,0001), sendo que o tratamento 25/75 promoveu o menor valor plasmático (481,63 U/L). A combinação das duas formas de vitamina D resultou em um aumento significativo de 9% na concentração plasmática de cálcio na fase pré-inicial II. Foram encontrados efeitos para o peso relativo do baço (P=0,032) com redução do peso no tratamento.O pH do estômago demonstrou um efeito (P=0,076) com a redução do pH no tratamento 50/50, em contrapartida, apresentou os valores mais elevados de pH no jejuno (P=0,000) e íleo (P=0,002). A morfometria óssea dos metatarsos apresentou diferenças para a largura da epífise (P=0,013), altura da diáfise (P=0,068), largura da diáfise (P=0,049) e no tamanho da placa de crescimento (P=0,002). Verificou-se uma melhora no desenvolvimento ósseo pelo aumento de 0,7 mm na placa de crescimento e 6,6 mm na largura da diáfise dos ossos dos animais alimentados com a forma ativa da vitamina D. Houve redução do peso relativo do baço em 25,4% no tratamento com a 1,25(OH)2D3 em relação ao tratamento com o colecalciferol. O tratamento 50/50 apresentou os maiores valores de pH intestinal comparado ao tratamento 0/100, que demonstrou redução de 4,7% no pH do jejuno e 7% no íleo. Neste contexto, a utilização da 1,25(OH)2D3 na suplementação de rações para os leitões se mostra eficiente na manutenção do pH estomacal e intestinal, bem como no desenvolvimento ósseo dos suínos. Além disso, diante dos resultados encontrados, sugere-se que há um aumento na imunidade inata dos leitões pela redução no tamanho do baço, indicando pouca função deste órgão.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }