@MASTERSTHESIS{ 2020:1989199855, title = {Descompactação mecânica e biológica: efeitos nas propriedades físicas e no carbono orgânico do solo}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4870", abstract = "A compactação do solo é geralmente considerada negativa dentro do sistema de produção agrícola uma vez que pode levar a redução na infiltração de água, diminuição da aeração e trocas gasosas, aumento do escoamento superficial e erosão, afetando o desenvolvimento das culturas e a produtividade. O teor de carbono orgânico do solo está diretamente relacionado as propriedades físicas do solo, sendo que aumentos nos seus são capazes de reduzir o potencial do solo em ser compactado, uma vez que este aumenta a resistência do mesmo a deformação ao aumentar a sua elasticidade. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar o efeito de manejos de solo: mecânico, biológico e sua associação no cultivo de outono/inverno sobre as propriedades físicas do solo e a produtividade de soja em sucessão; avaliar os efeitos dos manejos: semeadura direta, descompactação mecânica e biológica no teor de carbono orgânico do solo (COS) e de suas frações. O experimento foi realizado na estação experimental Alcebíades Luís Orlando localizada em Entre Rios do Oeste – PR nos anos de 2018 a 2019. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados (DBC), com parcelas subdivididas no tempo e quatro repetições. O primeiro fator consistiu em 5 sistemas de manejo: Manejo 1 – nabo + aveia preta seguida de escarificação mecânica; Manejo 2 – nabo + aveia preta; Manejo 3 – milho segunda safra e escarificação logo após a colheita; Manejo 4 - milho segunda safra e trigo mourisco em sucessão; Manejo 5 - milho segunda safra sem escarificação (testemunha). As subparcelas foram os tempos de coleta. As coletas para determinar as propriedades físicas foram realizadas em 3 épocas março/2018, outubro/2018 e março/2019; e para avaliar os teores de carbono e suas frações duas épocas: outubro/2018 e março/2019. As amostras deformadas e indeformadas de solo foram coletadas em três profundidades: 0,05-0,10 m, 0,10-0,15 m e 0,15-0,20 m. Avaliou-se a densidade do solo, macroporosidade, microporosidade e porosidade total, matéria seca aportada ao solo, cobertura do solo e os componentes de produção da soja. Para avaliar o efeito dos manejos no carbono orgânico do solo avaliou-se o carbono orgânico total do solo (COT), carbono não humificado (CNH) e as frações humificadas do carbono: ácido fúlvico (AF), ácido húmico (AH) e humina (HUM), relação AH/AF e EA/HUM (extrato alcalino/humina). A descompactação mecânica e biológica promoveu melhorias na macroporosidade e porosidade total do solo em algumas profundidades. Entretanto, elas não persistiram e retornaram às condições iniciais da área. A porosidade do solo aumentou quando foi associada a escarificação mecânica com as plantas de cobertura nabo + aveia preta. O cultivo de nabo + aveia produziu maior quantidade de matéria seca na superfície do solo do que o monocultivo. A escarificação após o cultivo do milho segunda safra diminuiu a porcentagem de cobertura do solo, comprometendo a qualidade do SPD. A produtividade da soja não foi influenciada pelos manejos. No presente estudo houve reduções nos teores de COT, AF, AH e HUM após a primeira coleta em todas as profundidades avaliadas. Demonstrando que em regiões com altas temperaturas e precipitação há perda de carbono e de suas frações com o decorrer do tempo. O carbono orgânico total na área com nabo consorciado com aveia na profundidade de 0,15-0,20 m com soja em sucessão foi maior do que na área com milho/trigo mourisco. O manejo milho escarificado apresentou os maiores teores de humina na profundidade de 0,05-0,10 m e de 0,15-0,20 m com o decorrer do tempo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }