@MASTERSTHESIS{ 2020:1086818745, title = {Indicadores de estresse oxidativo e consumo de vitaminas antioxidantes associados à infecção pelo HPV e citologia cervical de um grupo de mulheres}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4898", abstract = "A maioria das infecções desencadeadas pelo Papilomavírus humano (HPV) é eliminada espontaneamente pelo sistema imune. Contudo, parte delas apresentam carga viral alta e a persistência dos subtipos oncogênicos do vírus são fatores decisivos para progressão de lesões pré-cancerosas. Entre os fatores que contribuem para essa condição está a capacidade viral de intervir em processos que elevam a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS). No organismo, a produção de EROS é equilibrada através de sistemas de enzimas antioxidantes e demais moléculas antioxidantes que auxiliam nesse balanço. O presente estudo investigou a associação entre os níveis plasmáticos de lipoperóxidos e a capacidade antioxidante total plasmática com consumo de vitaminas A, C e E em mulheres atendidas em um centro especializado de oncologia. Ao todo 113 mulheres com desfechos positivos e negativos à infecção por HPV e para o Papanicolau responderam questionários contendo dados socioeconômicos, de comportamento sexual, consumo alimentar e hábitos de vida. Também foram submetidas à coleta para o exame Papanicolau, para detecção do HPV e de sangue para determinar a lipoperoxidação e a capacidade antioxidante total. Foram utilizados os softwares R e XLSTAT® para as análises estatísticas. Além da frequência, mediana, média e desvio padrão, conforme o tipo de variável foram utilizados teste de Mann-Whitney ou Qui-quadrado com posterior regressão logística. Ainda, foram determinadas correlações entre lipoperoxidação, capacidade antioxidante plasmática total e desfechos do Papanicolau, HPV e do consumo de vitaminas, seguindo para Análise da Variância Permutacional para averiguar interações dentre elas. A prevalência do HPV foi de 8% e de alterações cervicais de 5,3%. Os resultados apontam para chance aumentada à infecção para ex-fumantes (OR: 5,07; IC95%: 0,9388 – 27,3559; p=0,0592) e às que usufruem de anticoncepcional (OR=6,6923; IC95%: 0,7643 – 58,5999; p=0,0860). Os níveis plasmáticos de lipoperoxidação foram mais elevados em mulheres sem alterações cervicais (Md: 462400; IIQ: 394642 – 535365; p=0,015) e naquelas com HPV (Md: 876855; IIQ: 589295 – 1031243; p=0,077). A capacidade antioxidante total revelou correlação com o consumo de chimarrão (R2S = 0,196; p= 0,038) e com os níveis de lipoperóxidos (R2Pearson = -0,262; p = 0,005). Entretanto, nenhuma interação foi observada entre os indicativos de EO e as vitaminas A, C e E para os desfechos da Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e do Papanicolau. Por fim, a busca por informações sobre a relação entre estresse oxidativo, potencial antioxidante e consumo de vitaminas em indivíduos soropositivos para o HPV ou com distúrbios cervicais é escassa, portanto, sugere-se que novos estudos sejam desenvolvidos para esclarecer a relação ou interação entre eles.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }