@MASTERSTHESIS{ 2020:30402756, title = {Prevalência e fatores associados á síndrome de Burnout em médicos dos hospitais de Francisco Beltrão – Paraná}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4897", abstract = "A síndrome de Burnout deriva da vivência profissional em um contexto com muitos estressores emocionais e relações sociais complexas, resultado da relação entre o profissional e o seu ambiente de trabalho. Se apresenta em três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal. As profissões mais predispostas ao desenvolvimento de Síndrome de Burnout são aquelas cujas atividades têm envolvimento emocional, como profissionais que trabalham diretamente com outras pessoas, assistindo-as, ou como responsáveis pelo desenvolvimento e bem-estar. Uma carreira profissional que é suscetível a desenvolver a Síndrome de Burnout é a do médico, constituindo um fenômeno de alta prevalência entre estes profissionais. O presente estudo teve como objetivo geral estimar a prevalência e fatores associados à Síndrome de Burnout em médicos(as) dos hospitais de Francisco Beltrão – Paraná, e como objetivos específicos traçar o perfil desses profissionais da saúde; avaliar os níveis de Exaustão Emocional, Despersonalização e Realização Pessoal; identificar a relação entre Burnout e características sociodemográficas, laborais e psicossociais, e descrever as características dos profissionais com Síndrome de Burnout. Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo envolvendo 121 médicos que trabalham nos hospitais no município de Francisco Beltrão – Paraná. Utilizou-se como instrumento para coleta dos dados o Maslach Burnout Inventory e o questionário sociodemográfico. A análise dos dados apontou que a maioria dos participantes é do sexo masculino, casados, com filhos, trabalham em regime de plantão e estão satisfeitos com a instituição em que trabalham. Aproximadamente metade deles reportaram trabalhar mais de 70h/semana e não terem tido férias nos últimos seis meses. A frequência de diagnóstico de transtorno psicológico, de consumo de ansiolíticos, atendimento com psiquiatra e intenção em mudar de profissão variou entre 20% e 25%. Níveis elevados de Exaustão Emocional, Despersonalização e baixa Realização Pessoal foram encontrados em 33,9%, 31,4% e 20,8% dos entrevistados, respectivamente. A prevalência de nível elevado nas três dimensões foi 7,5%. Os menores valores de exaustão emocional foram observados entre os mais velhos, carga horária entre 40h e 60h, que não trabalham em regime de plantão, que fazem exercício físico, que tiraram férias há menos de seis meses, satisfeitos com a instituição, sem diagnóstico de transtorno psicológico, que não consultam um psiquiatra, e que não consideram mudar de profissão. Os que trabalham em maior carga horária, que atendem mais de 25 pacientes por dia, que estão insatisfeitos com a instituição e que consideram mudar de profissão apresentaram maiores valores de despersonalização. Maiores valores de realização pessoal foram observados entre os participantes com menor carga horária semanal, os não terceirizados, que não trabalham em regime de plantão, que fazem exercício físico, que tiraram férias há menos de seis meses, estão satisfeitos com a instituição, que não consideram mudar de profissão. Por fim, melhores indicadores do escore geral de síndrome de Burnout foram observados naqueles com menor carga horária de trabalho, que fazem exercício físico, que tiraram férias há menos de seis meses, estão satisfeitos com a instituição, não têm diagnóstico de transtorno psicológico, não consultaram psiquiatras e não consideram mudar de profissão.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }