@MASTERSTHESIS{ 2019:646637937, title = {Implementação de Políticas de Ações Afirmativas na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus de Francisco Beltrão}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4845", abstract = "As políticas públicas de ações afirmativas estão presentes na Constituição através do conceito de equidade – que se refere à superação da interpretação meramente formal do princípio da isonomia e, assim, respeita as especificidades de cada grupo – e com o objetivo de corrigir desigualdades presentes na sociedade, acumuladas durante anos. Sendo assim, este estudo busca analisar como se deu a implementação das políticas públicas de ações afirmativas na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPRCâmpus de Francisco Beltrão. A Lei Federal Nº12.711/2012, estipulou o prazo de 2016 para que as instituições federais atendessem, por completo, à legislação, dessa forma, torna-se importante verificar se as universidades atenderam tal prerrogativa e em quais condições. Neste estudo pretende-se o entendimento de como esse processo aconteceu na UTFPR - Câmpus Francisco Beltrão, única universidade federal do município. O método no qual a pesquisa se desenvolveu é o materialismo histórico dialético, em uma pesquisa qualiquantitativa, com análise documental e bibliográfica e em entrevistas semiestruturadas com os servidores envolvidos no processo de implementação. Assim sendo, parte-se da compreensão de que, no Brasil, a trajetória do ensino superior e das políticas públicas de ações afirmativas inserem-se na dinâmica do capitalismo dependente, visto que o país segue tal modelo econômico que interfere em todas as esferas da sociedade, inclusive na educacional. Para tanto, foram analisadas as reformas e as contrarreformas do ensino superior no período de 1995 a 2016, espaço que abrange os governos de Fernando Henrique Cardoso (com a intensificação do neoliberalismo, houve poucos avanços em relação ao ensino superior público), os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (com um programa pós-neoliberal, observam-se ações relevantes no que diz respeito à expansão do ensino superior público e ao acesso da classe trabalhadora a esse nível de ensino, especialmente através de políticas como REUNI, SISU, UAB e FIES) e os governos de Dilma Rousseff (que deram continuidade às políticas pós-neoliberais do governo Lula e à ampliação do acesso ao ensino superior público das classes trabalhadoras, especialmente a partir da Lei Federal nº 12.711/2012 - a Lei das Cotas). Nesse processo, contraditoriamente, atendiam-se às reinvindicações das classes trabalhadoras, de movimentos sociais e às orientações de organismos internacionais. Assim, destaca-se o papel dos organismos internacionais na implementação das políticas públicas de ações afirmativas no mundo e no Brasil e como essas políticas podem, ao mesmo tempo, atender aos anseios dos movimentos sociais, bem como, às recomendações dos organismos internacionais nessa sociedade dependente e contraditória. Por fim, são apresentadas as primeiras experiências de implementação de políticas de ações afirmativas nas universidades brasileiras, tanto estaduais como federais e, mais especificamente, no Câmpus supracitado a partir de 2008. Conclui-se o presente estudo pela positividade das políticas públicas de ações afirmativas, embora, a partir da pesquisa realizada, foram encontrados obstáculos, especialmente pela falta de investimentos estatais adequados e de uma política de assistência estudantil sólida. Todavia, pode-se dizer que os anos estudados trouxeram grandes conquistas à classe trabalhadora no que se refere ao ensino superior", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }