@MASTERSTHESIS{ 2020:586451281, title = {Perfil antioxidante de tomates submetidos a métodos de conservação pós-colheita}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4820", abstract = "Métodos de conservação pós-colheita podem minimizar o estresse oxidativo de frutos para garantir a manutenção do seu status antioxidante. Alguns métodos de conservação podem até elevar o perfil nutricional e antioxidante por meio do acúmulo de fitoquímicos, como carotenoides e ácido ascórbico, pela ativação de rotas do sistema de defesa do órgão vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil antioxidante de tomates submetidos ao armazenamento em atmosfera modificada e ao choque térmico. Foram realizados dois ensaios experimentais adotando dois métodos de conservação pós-colheita: tomates armazenados em atmosfera modificada e tomates submetidos ao tratamento de choque térmico com água quente (45 °C ±2; 10 min). No primeiro ensaio foram utilizados frutos de tomate ‘BRS Nagai’ e no segundo ensaio foram utilizados tomates ‘Sweet Grape’. Ambos os ensaios foram compostos por 5 repetições por tratamento. β-caroteno, ácido ascórbico, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante (DPPH, ABTS e FRAP), taxa de respiração e perda de massa fresca foram avaliados a cada 7 dias no primeiro ensaio, e a cada 3 dias no segundo ensaio. Os dados foram submetidos a análise estatística, exceto os dados oriundos de análises realizadas em cromatografia líquida, os quais foram apresentados pelos valores médios. Os dados também foram submetidos a análise de correlação de Pearson a fim de exclarecer a relação entre os compostos bioativos analisados e os métodos de análise de atividade antioxidante. Os resultados mostraram que no ensaio com atmosfera modificada houve retenção do teor de β-caroteno na polpa e aumento de β-caroteno na casca dos tomates ‘BRS Nagai’ durante o armazenamento. Houve diminuição de ácido ascórbico, compostos fenólicos totais e atividade antioxidante da polpa e da casca dos tomates. O aparecimento de patógenos nos tomates durante o armazenamento em atmosfera modoficada em temperatura ambiente contribuiu para seu maior estresse, com consequente aumento da taxa respiratória. O choque térmico, por sua vez, promoveu aumento do teor de β-caroteno e da atividade antioxidante DPPH na casca, além disso, promoveu retenção da atividade antioxidante ABTS e FRAP na polpa dos tomates ‘Sweet Grape’. O estresse moderado promovido pelo choque térmico esteve associado ao aumento do conteúde de β-caroteno, assim como demais compostos foram afetados positivamente pelo tratamento térmico. Houve aumentos da taxa de respiração e da perda de massa fresca dos tomates tratados, porém, sitomas de murchamento ou desidratação não foram observados, apresentando boa aparencia até o último dia de armazenamento. Os resultados da análise de correlação indicaram que o ácido ascórbico esteve associado a atividade antioxidante DPPH, enquanto β-caroteno e compostos fenólicos totais da casca dos tomates de ambos os ensaios se associaram a atividade antioxidante ABTS. Diante dos resultados apresentados, o tratamento de choque térmico proporcionou melhor retenção e incremento das propriedades antioxidante dos tomates, em relação ao tratamento com atmosfera modificada, demonstrando ser um tratamento eficaz na manutenção do perfil antioxidante de tomates.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }