@MASTERSTHESIS{ 2020:404831037, title = {Características biométricas, produtivas e fisiológicas da soja submetida a inoculação e co-inoculação com Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4816", abstract = "A soja demanda grande quantidade de nitrogênio uma vez que o elemento constitui aminoácidos, proteínas e lipídios. Além da grande demanda por nitrogênio, a soja também necessita de uma boa disponibilidade hídrica, uma vez que apresenta uma baixa eficiência no uso da água por se tratar de uma planta com metabolismo C3. Diante da demanda por nitrogênio e água, práticas que aumentam a eficiência na utilização desses recursos são estudadas, dentre elas as bactérias fixadoras de nitrogênio e as promotoras de crescimento vegetal, sendo o Bradyrhizobium japonicum e o Azospirillum brasilense as mais estudadas. Desta forma, o estudo objetivou avaliar o comportamento das características biométricas, produtivas e fisiológicas da soja em função da inoculação e a co-inoculação com Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense. Foi utilizado delineamento em blocos ao acaso, com 04 tratamentos (Testemunha; Inoculação de B. japonicum via sementes; Inoculação com Azospirillum brasilense via sementes e co-inoculação de B. japonicum + A. brasilense via sementes) e 06 repetições. Em cultivo protegido no estádio R3, foram avaliados as características biométricas e os componentes da produção e a produtividade por vaso. A campo, foram avaliados os componentes da produção e a produtividade da cultura. Em R3 e R6 foram efetuadas análises de trocas gasosas da soja submetida ao déficit hídrico, sendo em R3, determinado o teor relativo de água (TRA), análise do teor foliar de nutrientes e o índice SPAD. No experimento em vasos foram observadas diferenças para a inoculação e co-inoculação para o diâmetro de coleto, número de nódulos por planta, massa seca de raiz e massa seca total. As bactérias B. japonicum e A. brasilense elevaram o TRA e a taxa de fotossintética da soja em R3. A inoculação com A. brasilense se mostrou capaz de aumentar a eficiência de assimilação do CO2. Em R6 a inoculação com A. brasilense também promoveu ganhos na fotossíntese. A campo, a altura das plantas e a produtividade foram afetadas positivamente pelo uso de B. japonicum, A. brasilense e co-inoculação. Diante dos resultados observados, pode-se concluir que a inoculação com B. japonicum e A. brasilense e a co-inoculação, afetam positivamente as características biométricas em condição de vaso, mas não afeta os componentes da produção e produtividade da soja, por outro lado os tratamentos com B. japonicum e a co-inoculação influenciam a produtividade da cultura nas condições de campo com aumento de 31%. A inoculação com B. japonicum, A. brasilense e co-inoculação elevam o teor relativo de água no estádio fenológico R3 da soja em 13,58, 22,19 e 18% respectivamente. A inoculação das sementes com B. japonicum resultou em maior acúmulo foliar de N e Mg, com incrementos de 47,6 e 42,78% respectivamente, incrementando o teor de clorofila da soja em 6,51%. O uso das bactérias B. japonicum e A. brasilense em inoculação ou co-inoculação promoveu aumento nas taxas fotossintéticas da soja sob a condição de déficit hídrico.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }