@MASTERSTHESIS{ 2020:1981233983, title = {Sustentabilidade e Mitigação dos Riscos Climáticos e de Mercado na Produção de Soja em Palotina – Oeste do Paraná}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4788", abstract = "O presente trabalho trata do gerenciamento de risco da atividade agrícola da soja. Possui como objetivo analisar se existe diferença entre o custo/benefício de mitigação de risco climático e de preço na produção e comercialização da soja no município de Palotina-PR. Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa e quantitativa; quanto aos objetivos tem-se um estudo exploratório e descritivo, e, no que tange aos procedimentos, o levantamento dos dados se deu de forma bibliográfica e documental. O processo de coleta de dados ocorreu junto à órgãos governamentais e privados. Nos governamentais coletou-se dados de produção e preço. Os dados relativos à pluviosidade e proteção de mercado foram coletados de empresas privadas. A metodologia utilizada para análise dos dados de mercado futuro foi a mesma utilizada pela B3. Já os dados referentes ao preço justo de opções foram calculados com base na metodologia desenvolvida por Black & Scholes. Ainda, desenvolveu-se nesse estudo o índice Leismann & Bortoluzzi para análise do custo/benefício das proteções. Por fim, a fim de comparar os custos de mitigação nas duas situações, utilizou-se o teste estatístico t-student para comparar médias. As limitações do estudo dizem respeito ao período de coleta de dados de 21 anos/safra que foi o que a empresa privada disponibilizou para dados pluviométricos; análise de apenas uma localidade (Palotina-PR); e, com relação a metodologia, o modelo Black & Scholes não considera variáveis subjetivas. Dentre os principais resultados destacam-se a utilização do mercado de opções que se deu em mais de metade dos casos em estudo. O seguro climático foi utilizado em 9,52% dos casos e mercados futuros em 21,43%. No que tange ao custo/benefício, a única proteção inviável é a de opções com a necessidade de financiamento, entretanto salientase que a decisão de contratar ou não a proteção depende exclusivamente da aversão ao risco do produtor. Todos os testes estatísticos apontaram resultados que permitiram inferir que os índices são estatisticamente diferentes. Conclui-se com esse estudo que o seguro climático e o seguro de preço são excelentes ferramentas para gerenciamento de risco da empresa rural, e houve evidências significativas para inferir que as proteções são viáveis. Ou melhor, que o agricultor está exposto aos dois tipos de risco e que as formas de mitigação são satisfatórias em ambos os casos. Com isso, sugere-se que o agricultor se muna do máximo de ferramentas possíveis para gerenciar de forma eficaz a sua atividade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração – Mestrado Profissional}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }