@MASTERSTHESIS{ 2019:2072167219, title = {A liberdade lúdica na leitura da literatura nonsense: Imaginação, criatividade e ludicidade na formação do leitor literário no ensino fundamental}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4785", abstract = "Esta pesquisa do Mestrado Profissional em Letras (Profletras) promoveu reflexões sobre a formação de um leitor literário a partir da leitura de textos nonsense. Justificamos a relevância de nossa pesquisa pelo fato de notarmos que, muitas vezes, formamos apenas um leitor receptivo, que decodifica o texto, mas que não é responsivo, ou seja, que não dialoga com o texto, não faz inferências, deixando a cargo do texto toda a responsabilidade da informação. Assim, trabalhamos com leituras do nonsense no 7º ano do Ensino Fundamental, permitindo que os alunos dessa série pudessem compreender que os textos, em especial os literários, apresentam-se para descontruir o mundo real e criar um mundo de possibilidades ancoradas na fantasia, na imaginação. Para tanto, utilizamos os textos de Edward Lear (2011-2016), Lewis Carroll (2014), Monteiro Lobato (2019), além de provérbios e ditos populares, organizados em forma de “oficinas de leitura literária”, nas quais os alunos, por meio de brincadeiras lúdicas, ilustrações das histórias e dos poemas, e leituras direcionadas, foram instigados a trabalhar com o estilo nonsense. O Objetivo geral desta pesquisa foi desenvolver a capacidade de leitura imaginativa e criativa de um grupo de alunos da 7ª série, de uma escola do campo, por meio da exploração lúdica e da análise de textos nonsense, para capacitar tais alunos a distinguir o uso conotativo e denotativo da linguagem e conceber a literatura como uma expressão artística que explora todas as potencialidades da língua e que, desse modo, amplia a visão de mundo dos leitores. Para a realização e aplicação desta pesquisa-ação nos fundamentamos, com relação à ludicidade, em Rau (2013); Freire (1999); e Jacquin (1963); com relação à leitura, tomamos por base os pressupostos de Lajolo (1993), Candido (1995), Martins (2012), Xypas (2018), entre vários outros. E como metodologia de mediação do texto ao leitor e do leitor ao texto, utilizamos como base teórica os fundamentos da estética da recepção apresentados por Jauss (1979); Iser (1979); e Zilberman (1989), assim como vários outros. Como resultado deste processo de pesquisa e intervenção no âmbito escolar, entendemos que o trabalho com textos nonsense são de suma importância para o desenvolvimento da criatividade e da imaginação do aluno, em especial do Ensino Fundamental. Além disso, constatamos que os textos nonsense não só contribuem para o desenvolvimento humano integral como, também, permitem novas leituras ao aluno/leitor, promovendo a compreensão da existência do mundo real e do mundo das possibilidades, o da ficção. Verificamos, assim, que, ao proporcionar leituras e produções aos alunos voltadas ao nonsense eles, como leitores em formação, vivenciaram a experiência de que a linguagem é manipulável e que a literatura explora, ao máximo, essa potencialidade da linguagem para a construção de discursos. Além disso, constatamos que a ludicidade é uma ferramenta eficaz no processo de ensino e aprendizagem, visto que ela possibilita a inserção do conhecimento por meios que estimulam o prazer e a diversão.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras - Mestrado Profissional}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }