@PHDTHESIS{ 2019:743729674, title = {Ozonização em grãos de amendoim com vagem e sem vagem e qualidade após armazenamento}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4743", abstract = "O amendoim (Arachis hypogaea L.) é suscetível à contaminação fúngica em todas as etapas de sua cadeia produtiva, o que pode ocasionar a produção de aflatoxinas, compostos secundários tóxicos. Além disso, é rico em ácidos graxos insaturados que, dependendo das condições de processamento e armazenamento, oxidam, influenciando a qualidade póscolheita desses grãos. Entre as tecnologias que buscam prolongar a qualidade de alimentos está o ozônio que atua contra microrganismos, micotoxinas, pragas e pesticidas, além de influenciar na qualidade dos grãos, porém, pode causar danos oxidativos, degradando constituintes orgânicos. Assim, objetivou-se verificar o efeito do gás ozônio sobre a qualidade de grãos e grãos na vagem de amendoim, após a aplicação e armazenamento de oito meses. Foram avaliadas a redução de fungos e as alterações na qualidade lipídica do grão e do óleo de amendoim, após a ozonização (Artigo 1). Para verificar tais alterações, realizaram-se análises de contagem total de fungos, condutividade elétrica, índice de peróxido e teste do ácido 2-tiobarbitúrico. A qualidade fisiológica, físico-química e a redução fúngica dos grãos ozonizados (Artigo 2) correlacionados aos parâmetros teor de água, atividade respiratória, condutividade elétrica, contagem total de fungos, textura, pH e cor também foram determinados. Ainda, avaliou-se a qualidade dos grãos e do óleo bruto de amendoim (Artigo 3), pelas análises de acidez, teor de lipídios, índice de peróxido, ácidos graxos livres e índice de iodo. A aplicação de ozônio foi realizada nas concentrações de 10, 30 e 50 ppm e tempo de exposição ao gás de 30, 45 e 60 minutos, seguindo um delineamento composto central. A concentração de ozônio e o tempo de exposição ao gás influenciaram significativamente a contagem de fungos. As reduções máximas foram alcançadas utilizando-se a concentração de 50 ppm e tempo de exposição de 60 minutos. A condutividade elétrica dos exsudados foi aumentada pela concentração de ozônio, mostrando que a integridade da membrana celular foi afetada pelo gás. Após oitos meses de armazenamento, o aumento da respiração e a redução do pH dos grãos, possivelmente, esteve relacionada com essa variável. A taxa respiratória dos órgãos aumentou quando expostos a maiores concentrações de ozônio. Os resultados também indicaram haver despigmentação na película, porém essa alteração não é determinante do ponto de vista qualitativo. Houve degradação de lipídios ao nível celular e o tempo de exposição ao gás reduziu os teores de lipídios das amostras de grãos ozonizadas. O ozônio pode ter iniciado a deterioração do óleo, entretanto, os valores médios de índice de peróxido e ácidos graxos livres ficaram próximos aos preconizados pela legislação brasileira. A aplicação de ozônio tem efeito na redução de fungos, condutividade elétrica e atividade respiratória, após o período de armazenamento. A ozonização pode ser aplicada em grãos de amendoim, reduzindo a contaminação fúngica, porém, os fatores de exposição devem ser avaliados para não afetar a qualidade nutricional do produto.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }