@MASTERSTHESIS{ 2019:1813952614, title = {A perda de habitat decorrente de usos do solo promove alterações na estruturação morfológica da fauna de peixes em riachos neotropicais?}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4742", abstract = "Estudos da estrutura ecomorfológica da fauna de peixes são importantes para entender a relação entre a ocorrência de morfotipos e as condições ambientais em riachos. Nesse estudo partimos da hipótese que as assembleias de peixes apresentam menor ocorrência de ecomorfotipos em condições ambientais cuja perda de habitats é mais severa. Para isso foi avaliada de forma comparativa a estrutura ecomorfológica da fauna de peixes e variáveis ambientais em três grupos de riachos (preservados, rurais e urbanos) na bacia do baixo rio Iguaçu. Pretendemos responder as seguintes questões: i) ocorre simplificação e homogeneização do habitat em riachos mais antropizados? ii) os morfotipos de peixes são correlacionados com a configuração do habitat encontrados nos riachos? iii) quais indicadores de degradação ambiental melhor explicam as diferenças na estrutura ecomorfológica entre os grupos de riachos?. As variáveis ambientais mensuradas e a coleta dos peixes foram realizadas concomitantemente em quatro coletas em estações climáticas distintas entre maio de 2015 a fevereiro de 2016, e março de 2017 a setembro de 2018. Os peixes foram amostrados através da técnica de pesca elétrica, identificados e foram tomadas 26 medidas morfométricas e seis áreas relativas de 1338 indivíduos pertencentes a espécies. A classificação dos morfotipos foi feita a partir de 21 índices ecomorfológicos avaliados através da Análise de Componentes Principais (ACP). Verificou-se similaridade na composição da fauna de peixes relacionada aos morfotipos (nectônicos, nectobentônicos, bentônicos, margem e superfície), nos três grupos de riachos, embora as espécies que as compunham tiveram uma redução notável em sua abundância, além da ausência de espécies raras em ambientes mais degradados. O morfotipo que contribuiu para a dissimilaridade através da Análise de Porcentagem de Similaridade (SIMPER), entre os riachos preservados e rurais foi nectônico. Riachos urbanos diferenciaram-se dos demais principalmente pelo morfotipo de superfície. A análise de ordenação RLQ mostrou que morfotipo de superfície foi vinculado aos riachos urbanos caracterizados com maiores porcentagens de áreas urbanizadas ao entorno, maior largura com meso-habitat de poções, 11 substrato arenoso, maior condutividade e turbidez. Morfotipo de margem foi correlacionado aos riachos rurais, caracterizados por substrato de cascalhos e seixos. Os morfotipos nectônicos, bentônicos e nectobentônicos foram associados aos riachos preservados, com ambientes florestados, micro-habitat estruturado e diversificado com troncos e galhos, substrato rochoso, além de maiores valores de oxigênio dissolvido. Verificou-se que a combinação das variáveis ambientais que decorrem de alterações oriundas da perda da vegetação e assoreamento produziu homogeneização do habitat e redução de morfotipos, bem como predomínio de morfotipos composto por espécies tolerantes e generalistas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }