@PHDTHESIS{ 2019:2042994575, title = {Canetas roubadas de Carolinas que r.existem}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4686", abstract = "Esta tese buscou refletir sobre a característica performática da escrita de Carolina Maria de Jesus. Num primeiro momento, se discutiu questões sobre a invisibilização da experiência da mulher negra pelo discurso literário brasileiro, analisando seus mecanismos de apagamento, bem como sobre suas consequências, com base em ponderações de Ribeiro (2017), Dalcastagnè (2014), Carneiro (2017), Akotirene (2018), Gagnebin (2006), Salgueiro (2012), Kilomba (2016), Derrida (1968, 1971 e 2003), Ranciére (2009), dentre outros. Tendo como estratégia a desconstrução, conforme proposta por Jacques Derrida, busquei analisar, no prefácio de Casa de alvenaria (1961), as violências simbólicas cometidas em um espaço que deveria ser de homenagem a autora. Na exploração de sentidos alegóricos presentes no curtametragem O papel e o mar (2010), de Luiz Antonio Pilar, penso a performance com base em Derrida (1988 e 1991) e Ravetti (2002) e, me apropriando da metáfora do escafandrista ali presente, estabeleço relações entre Diário de Bitita (1986) de Jesus, a partir de duas imagens poéticas: a “violação” e “o roubo da caneta”, nas quais se desenham encontros com Becos da memória (2017), de Conceição Evaristo, Um buraco com meu nome (2018), de Jarid Arraes e no longa-metragem Preciosa (2009). O resultado deste cotejamento desvelou, enfim, que a busca pelo lugar de fala da autora, por meio da memória, tal qual um rizoma de Deleuze (1985,1989,1990), transgride os espaços sociais impostos à experiência feminina negra na literatura brasileira, que, por sua vez, se estabelece como uma instituição que ainda busca legitimar somente a produção masculina e branca", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }